Usando a reunião realizada no dia 19 passado, em que militares da reserva se reuniram com civis no Clube Militar, no centro do Rio de Janeiro, com o intuito de traçar matas para ajudar a encaminhar o país para rumos mais promissores, portais de notícias tentam criar uma atmosfera que não existe no país.
Segundo o próprio IG, o exército disse que não se manifestaria em relação à situação do país.
Evidentemente é inegável que ha grupos que desejam que o país seja impactado por uma espécie de reset, que recrie as instituições da forma que deveriam realmente ser. O sentimento de impotência é algo comum diante dos fatos divulgados recentemente. E isso tem gerado um número cada vez maior de brasileiros desiludidos com a atual “democracia”, a ponto de pedirem insistentemente aos militares que retirem “toda a corja” que está no poder. Mas, mentes equilibradas não podem permitir que o país seja lançado no caos da guerra civil, o que provavelmente aconteceria se houvesse qualquer espécie de ação armada (Veja aqui o desenrolar de uma intervenção militar).
Os militares só entram em ação quando ha falência geral das instituições, ou risco iminente disso ocorrer, e quando não ha mais nenhuma possibilidade de se reverter isso por via pacíficas.
A sociedade civil só começou a se mobilizar. Foi pra rua apenas uma vez em todo o país e já temos visto que o governo ficou deserperado.
O portal IG, replicando nota de O Tempo, dá a entender que existem grupos secretos e paramilitares se organizando. A frase que usou foi: “militares da reserva conspiram para a volta da ditadura“
A revista Sociedade Militar chegou a denunciar aqui (nesse texto) que ha tentativa de arregimentar militares, cadastrando-os etc. Mas, ressalte-se, a maioria das pessoas ligadas a isso parece ser gente que não conseguiu ser militar e guarda uma espécie de frustração nesse sentido. Talvez acreditem que com o retorno dos militares ao poder ganhem alguma espécie de cargo nas Forças Armadas.
Uma das primeiras ações no sentido de levar os militares a intervir seria o envio de correspondências para generais da ativa dizendo que a atual presidente estaria cometendo crime de traição, que segundo os autores do documento, poderia ser enquadrada pelo Código Penal Militar com a pena de morte.
Obviamente, como seria de se esperar, o código penal não pune prevê pena de morte, a não ser que o país oficialmente esteja em guerra. Veja abaixo o modelo disponibilizado pelos intervencionistas.
Palavras do General Pimentel, presidente do Clube Militar. Em 19 de março do corrente ano. “O Clube é absolutamente contra a intervenção, somos sempre a favor de soluções que estejam previstas na Constituição. Militar nunca foi intervencionista. Às vezes em que o militar tomou conta do país, foi quando houve uma falência geral e a sociedade pediu. Digo que os políticos devem ter juízo para evitar que o País entre em um caos. Em 1964, os jornais e a sociedade pediam a intervenção das Forças Armadas. Hoje, temos um governo eleito que não está agradando, mas está dentro da lei”.
Revista Sociedade Militar.