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Salário dos militares. Governo cria comissão permanente para aperfeiçoar política de remuneração dos militares das Forças Armadas

por Sociedade Militar
20/09/2018
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Salário dos militares. Governo cria comissão permanente para aperfeiçoar política de remuneração dos militares das Forças Armadas e auxiliar nas tratativas de reajustes periódicos na remuneração e proventos dos militares e de seus pensionistas,

PORTARIA NORMATIVA N° 49/GM-MD, DE 12 DE SETEMBRO DE 2018

Institui a Comissão Permanente de Remuneração dos Militares.

O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso da atribuição que lhe confere o Decreto, de 12 de junho de 2018, o art. 87, parágrafo único, inciso I, da Constituição Federal, e

Considerando que a Proteção Social dos Militares das Forças Armadas é o conjunto de ações e instrumentos legais relativos ao pagamento de pessoal, assistência à saúde e assistência social, que visa assegurar o amparo e a dignidade aos militares das Forças Armadas e seus respectivos dependentes e pensionistas, consideradas as peculiaridades da profissão militar;

Considerando que a política de remuneração é um dos elementos essenciais da Proteção Social dos Militares das Forças Armadas; Considerando a necessidade do aperfeiçoamento contínuo da política de remuneração dos militares das Forças Armadas e de seus pensionistas; Considerando as competências conferidas à Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto, pelo Decreto nº 8.978, de 1º de fevereiro de 2017, e considerando o que consta do Processo nº 60311.000641/2017-39, resolve:

Art. 1º Fica instituída a Comissão Permanente de Remuneração dos Militares com a finalidade de assessorar o Secretário-Geral, em conjunto com a Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto, nos assuntos relativos à remuneração e aos proventos dos militares das Forças Armadas e de seus pensionistas, especialmente com:

I – estudos, produção do conhecimento e geração de memória;

II – estudos que auxiliem nas tratativas de reajustes periódicos na remuneração e proventos dos militares e de seus pensionistas;

III – análise e acompanhamento das propostas legislativas em tramitação no Congresso Nacional;

IV – tratativas com representantes da área econômica do Governo Federal, visando ao atendimento das demandas remuneratórias das Forças Armadas, sem prejuízo das atribuições de outros órgãos do Ministério da Defesa;

V – interlocução com os demais órgãos das áreas afetas às questões remuneratórias do Governo Federal sobre os pleitos das Forças Armadas; e

VI – contribuições à elaboração da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual, em articulação com os demais órgãos competentes no âmbito do Ministério da Defesa.

Art. 2º Ao prestar o assessoramento de que trata o art. 1º desta Portaria Normativa, a Comissão Permanente de Remuneração dos Militares observará as seguintes diretrizes:

I – aperfeiçoar, continuamente, a política de remuneração dos militares das Forças Armadas e de seus pensionistas; e

II – buscar meios para possibilitar a implementação da política de remuneração, visando:

  1. a) ajustar-se à evolução científico-tecnológica dos modernos teatros de operações (naval, terrestre, aeroespacial e cibernético), a qual requer do militar o contínuo aperfeiçoamento profissional no decorrer de sua carreira;
  2. b) tornar as carreiras das Forças Armadas competitivas frente a outras alternativas, sejam elas públicas ou privadas, com ênfase em indicadores de comparação com as demais carreiras típicas de Estado;
  3. c) prover segurança econômica aos membros da carreira militar, quando do ingresso na inatividade;
  4. d) compor a remuneração de partes variáveis que permitam o incentivo à capacitação e sirvam como fatores de distinção nas atividades militares;
  5. e) valorizar o nível de responsabilidade atribuído ao militar e as peculiaridades da profissão militar, compreendendo:
  6. ocupação de cargos e exercício de funções de comando, chefia ou direção em organizações militares, nas diversas regiões do País ou no exterior, e de assessoramento superior; e
  7. desempenho do serviço em condições insalubres e perigosas ou em localidades onde as condições ambientais ou socioeconômicas acarretem riscos à integridade física ou ônus à saúde e à educação do militar e de seus familiares;
  8. f) considerar a disponibilidade permanente, quer na ativa ou na reserva;
  9. g) compensar adequadamente a execução de atividades peculiares que exijam habilitações específicas ou impliquem desgaste orgânico ou psicológico; e
  10. h) promover o recrutamento e a retenção de profissionais de todos os níveis sociais e de diferenciadas áreas de formação acadêmica, suprindo as demandas das Forças Armadas por recursos humanos altamente qualificados.

Art. 3º A Comissão Permanente de Remuneração dos Militares é composta por dois representantes, sendo um titular e um suplente, de cada um dos seguintes órgãos:

I – Secretaria-Geral, por intermédio da Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto;

II – Comando da Marinha;

III – Comando do Exército; e

IV – Comando da Aeronáutica.

  • 1º Os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica indicarão seus respectivos representantes à Secretaria-Geral.
  • 2º O representante da Secretaria-Geral será o coordenador da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares.
  • 3º Os membros titulares da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares serão oficiais-generais da ativa ou ocupantes de cargo em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, no mínimo, de nível.5, nomeados em ato do Secretário-Geral do Ministério da Defesa.
  • 4º A critério da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares, poderão ser convocados assessores técnicos para apoio nos trabalhos da comissão.
  • 5º O Coordenador da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares indicará responsável para secretariar as reuniões.
  • 6º A Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto prestará apoio administrativo à Comissão Permanente de Remuneração dos Militares.

Art. 4º Compete ao Coordenador da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares:

I – convocar os membros para as reuniões da Comissão;

II – coordenar as reuniões da Comissão;

III – distribuir, com antecedência, a pauta das reuniões; e

IV – por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer membro da Comissão, solicitar a presença de profissionais para participar das reuniões, com a finalidade de prestar orientações, esclarecimentos ou informações sobre as matérias em apreciação.

Art. 5º Compete ao Secretário da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares:

I – organizar a pauta com os temas a serem tratados e enviá-la ao Coordenador para posterior distribuição;

II – providenciar a convocação para as reuniões dando conhecimento aos seus membros e aos eventuais participantes do local, data, hora e pauta da reunião;

III – providenciar o local, os recursos audiovisuais, tecnológicos e demais suprimentos para a realização das reuniões;

IV – secretariar as reuniões e coletar em lista de presença as assinaturas de todos os membros ou convidados que participaram da reunião;

V – elaborar e lavrar as respectivas atas, submetê-las à aprovação dos membros da Comissão e providenciar sua divulgação, se couber; e

VI – organizar o arquivo próprio da Comissão.

Art. 6º Compete aos membros da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares:

I – examinar previamente às reuniões os temas constantes da pauta dos documentos postos à sua disposição;

II – decidir as matérias a serem incluídas na pauta da reunião;

III – solicitar a realização de reuniões da Comissão, ordinárias ou extraordinárias;

IV – emitir pareceres sobre os assuntos em estudo na Comissão Permanente de Remuneração dos Militares, em conformidade com as recomendações de sua respectiva Força e da Secretaria-Geral;

V – efetuar estudos complementares e providenciar, junto à sua respectiva Força ou à Secretaria-Geral, dados e informações, objetivando subsidiar os estudos da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares; e

VI – manter o respectivo Comandante da Força e o Secretário-Geral informados sobre o andamento e as conclusões dos estudos da Comissão Permanente de Remuneração dos Militares.

Art. 7º A participação na Comissão Permanente de Remuneração dos Militares não ensejará qualquer remuneração para os seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos serão considerados como prestação de relevante serviço.

Art. 8º O Secretário-Geral do Ministério da Defesa e os Comandantes de Força deverão, no prazo de dez dias contado da publicação desta Portaria Normativa, indicar os respectivos representantes.

Art. 9º A Comissão Permanente de Remuneração dos Militares reunir-se-á:

I – ordinariamente:

a) até trinta dias antes do prazo final da apresentação de sugestões de alteração no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias; e

b) até noventa dias antes do prazo do Poder Executivo para apresentar o Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso Nacional; ou

II – extraordinariamente: em razão de solicitação de quaisquer de seus membros.

Art. 10. Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

JOAQUIM SILVA E LUNA

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