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A VANGUARDA DE EMMANUEL MACRON NA AMAZÔNIA – Texto de colaborador

por Sociedade Militar
29/06/2020
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A VANGUARDA DE EMMANUEL MACRON NA AMAZÔNIA
…
(Matéria compilada e adaptada do texto 3º Regimento de Infantaria da Legião Estrangeira  constante em https://pt.qwe.wiki/wiki/3rd_Foreign_Infantry_Regiment)

Em 11 de setembro de 1973 o 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro integrou a guarnição de KOUROU/Guiana. Em um ritmo rápido, o regimento marcou o território, assumiu o comando e perfurou a rota para o leste, o que é suposto para ligar CAYENNE à fronteira brasileira, enquanto investe em operações tempo em torno do Centro Espacial da Guiana, realizações de missão planetária para a qual o regimento recebeu o “vermeil” medalha do Centro Nacional de Estudos espaciais, CNES. A Selva Training Center (CEFE) vê a luz do dia em 1986 em Regina, perto do APPROUAGUE, que se tornou a referência francesa em matéria de sobrevivência e combate em floresta da selva tropical. O mais do que expressivo número de 35. 000 (equivalente ao efetivo de 7 brigadas de infantaria de selva X 5000 combatentes) “breves de selva” foi emitido pelo CEFE desde sua criação.

A organização do regimento testemunhou várias modificações durante esse tempo. Em 1986, o equipamento e os materiais empresa/subunidades foram dissolvidas e substituídas por uma empresa/ /subunidade de reconhecimento. Em 1998, a 3ª Companhia de Combate foi substituída por companhia de combate em rotação, também dissolvida em 2003 por duas unidades PROTERRE, antes de ser recriado permanentemente em 2010, a fim de dar lugar, em resposta às várias acelerações dos ritmos de missão. Em 2004, o 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro seria envolvido na OPÉRATION CARBET, no Haiti.

Em 2008, o Presidente da República lançou a OPÉRATION HARPIE, com o objetivo de combater as atividades ilegais na selva profunda (principalmente as atividades de mineração de ouro ilegais). Esta missão tornou-se permanente e também foi reforçada em 2010. O regimento foi principalmente responsável pelo sector Oiapoque, na fronteira brasileira, apoiando as forças da GENDARMERIE. No final de 2011, enquanto que o ENSEMBLE DE LANCEMENT SOYOUZ (entorno de lançamento) tornou-se operacional, o regimento assegura a proteção em redor daquela área. Já em 2013, o regimento comemorou a passagem de 40 anos na GUIANA, onde 50 legionários, até agora, perderam suas vidas.

_ MISSÕES _
Operação TITAN

A missão do regimento gira em torno da proteção do Centre Spatial GUYANAIS/CSG. Antes e após cada lançamento ao espaço, sob uma requisição camarária no corpo de um contingente inter armado, o regimento realiza buscas, patrulhas de reconhecimento nas zonas exteriores ao redor da área de lançamento, a fim de evitar qualquer intrusão comprometedora. Cada lançamento espacial planetário requer a implantação prevenção de 2 a 3 companhias de combate. Simultaneamente, o regimento também garante a defesa das instalações sensíveis em relação ao local de lançamento para a baixa altitude, contra ameaças aéreas, por parte da COMPAGNIE D’APPUI. No final de 2011, o Centro Espacial da Guiana integrou os lançadores SOYOUZ e VEGA, aos quais o 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro iria garantir a habitual proteção circundante da linha de frente.
Operação HARPIE
Iniciada em 2008 e reforçada em 2010, HARPIE constitui operação interministerial de magnitude significativa destinada à luta contra atividades de mineração clandestinas ilegais. O 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro interveio sob REQUISITION camarária em apoio às forças da GENDARMERIE. No lançamento de operações em SAINT-GEORGES e CAMOPI no Oiapoque, seções de combate conduzem operações de intervenção, com patrulhas na selva que duram entre um par de dias a um par de semanas. Estas operações de selva exigem preparativos operacionais específicos e perfeitos SAVOIR-FAIRE e CONNAISSANCE ao redor das florestas da selva equatorial.

– INSTRUÇÃO E FORMAÇÃO PARA VIDA E COMBATE NA SELVA _
Situado em Regina, às margens do APPROUAGUE, num ambiente excepcional, o Centro de Treinamento da Selva Francês/CEFE é a referência francesa de domínio da floresta equatorial, e um dos “INSTRUCTION 4 SELVA CENTROS” reconhecidos internacionalmente. A missão do CEFE é treinar, ensinar a combater unidades francesas e estrangeiras prontas que participam em várias instruções relacionadas com o combate na selva. O CEFE é conhecido em todo o mundo por ser equipado com recursos altamente qualificados, se não do melhor em guerra na selva, com instrutores seniores e ajuda-MONITEUR. Criado em 1986, o CEFE formou 35.000 BREVET-emblemas. Que se diga, não estão na Guiana,  mas podem ser mobilizados em curto prazo.

_ FORÇA OPERACIONAL REGIONAL DO MAR CONTINENTAL _

A unidade é projetada no Caribe/América do Sul. O regimento é uma força operacional PREPOSITIONED capaz de intervir a qualquer momento na zona Caribe/América do Sul, como foi o caso em 2004 durante a Operação CARBET no Haiti. O regimento é composto de cerca de 675 homens organizados em 5 companhias PIONNIERS DE LA LÉGION ÉTRANGÈRE:
1 – Compagnie de Commandement et de Soutien (CCS) – Comando e Apoio (passeios/4 meses regulares mistos), incluindo o SAED (SEÇÃO D’AIDE À L’ENGAGEMENT DÉBARQUE – pelotão RECON do Regimento, tudo normal).
2 – Deuxième Compagnie – (uma administração e pelotão logística, 3 pelotões de combate e um pelotão de apoio)
3 – Troisième Compagnie – (uma administração e pelotão logística, 3 pelotões de combate e um pelotão de apoio, substituída entre 1998-2010 por unidade de 4 meses de turnê, recriada como regular em 2010)
4 – Quatrième Compagnie- (de reserva, formada em 2010)
5 – Compagnie d’Appui – (de defesa aérea, em excursões de 4 meses, uma administração e pelotão logística, 2 pelotões SHORAD). (Fim da compilação/adaptação)

 Atenção! Alerta! Perigo! Macapá/AP está muito bem eixada face à Caiena. Uma força expedicionária francesa, de/em “coalizão”, pode investir aquela cidade cerrando meios por terra e/ou mar, lançando o regimento da Legião Estrangeira, já aquartelado e adestrado em sua Guiana de longa data, como vanguarda, a cavaleiro da estrada que liga essas capitais. Neste setor, os escassos elementos da MB da FAB, atualmente sem nenhuma condição de enfrentamento no mar ou no ar, tenderão a se incorporar aos meios do EB já evacuados para a selva de forma a engajar o inimigo através das escaramuças que norteiam a estratégia da resistência, objetivando transformar o trecho entre a capital do estado e o Oiapoque numa sinistra trilha da morte. Esta parte do butim amazônico, se não a mantivermos, vai satisfazer aos gauleses, que dobram praticamente a área do seu potentado ultramarino e incorporam um território rico em manganês, cassiterita, tantalita e ouro, entre outros minerais. Que ninguém duvide, apenas uma artilharia alada, terrestre e naval, de foguetes e de mísseis de cruzeiro, poderá evitar uma evolução para a famigerada “guerra de resistência”.

Paulo Ricardo da Rocha Paiva / Coronel de infantaria e Estado-Maior
Revista Sociedade Militar

Obs: Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião da Revista Sociedade Militar. Sua publicação tem a intenção de estimular o debate sobre o quotidiano militar/político/social e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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