Russos ofereceram recompensa por morte de norte-americanos no Afeganistão no ano passado (2019), concluíram agências americanas.
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A inteligência norte-americana conclui que serviços de inteligência russos ofereceram recompensas a militantes ligados ao Taleban para matar forças da coalizão no Afeganistão – incluindo ataques a tropas americanas. Segundo o NYT, autoridades tem indícios de que a operação foi colocada em prática pela Unidade 29155, grupo ligado ao envenenamento com um agente nervoso em março de 2018 na Inglaterra, do ex-espião Sergei Skripal.
Parte da conclusão das agências veio da análise de interrogatórios de prisioneiros de guerra afegãos.
Acredita-se que militantes islâmicos, ou elementos criminosos armados intimamente associados a eles, tenham coletado realmente dinheiro da recompensa, disseram as autoridades. Vinte americanos foram mortos em combate no Afeganistão em 2019, mas não foi ainda divulgado quais assassinatos estão sob suspeita.
A descoberta já informada ao presidente Donald Trump, mas a casa Branca ainda não decidiu o que de fato será feito, se haverá retaliação ou uma exigência de pedido de desculpas formal.
Se de fato isso for exposto para o mundo com provas concretas pode haver uma escalada rápida na depreciação das relações entre russos e americanos e mais, poderia intensificar a chamada guerra híbrida. Operações para matar militares americanos ou ligados a OTAN seriam interpretadas como um ato de guerra? É a pergunta que hoje se faz em várias agência de notícias.
Sites americanos, europeus e do Oriente Médio e publicaram textos sobre o assunto, tal a importância da coisa. Em um nota o líder do Telebam, Zabihullah Mujahid, negou tudo.
“Tais rumores nunca podem mudar a posição do Emirado Islâmico. Acreditamos que a implementação do acordo assinado com os Estados Unidos da América garantirá a meta de alcançar uma paz abrangente e permaneceremos comprometidos com ela no futuro, assim como agimos completamente. até agora “. Anadolu Agency
Robson Augusto, Militar RRm, jornalista, cientista social.