O brigadeiro Átila Maia foi considerado, em 2018, quando concorreu para o senado no Distrito Federal, um fenômeno das urnas. Com investimento quase nulo o oficial conseguiu a incrível marca de 135.573 votos.
Desde então passou a se apresentar como presidenciável Átila Maia e passou a fazer uma turnê pelo país, apresentando propostas registradas em cartório, parte delas com posições contrárias ao governo Bolsonaro.
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Clique aqui para seguirEm 2022 o militar, bem articulado, chegou a ser cogitado como candidato a vice presidente do Brasil na chapa do empresário e pastor Pablo Marçal.
Contudo, acabou se candidatando para o cargo de Deputado Federal pelo Distrito Federal.
O resultado obtido pelo oficial pode ser considerado também como extraordinário, mas dessa vez no extremos oposto. O militar obteve apenas 377 votos concorrendo pelo AGIR.
Esse caso e outros similares, servem para mostrar que o status político dos militares no país hoje é bastante atrelado ao presidente Bolsonaro.
Para atestar isso basta olhar para o resultado de outros oficiais generais, como Eduardo Pazuello, ligado ao presidente Bolsonaro, que foi eleito no Rio com mais de 200 mil votos e Sebastião Peternelli, que ao se descolar de Bolsonaro e tentar carreira solo na política, mesmo com um investimento de mais de 2 milhões em campanha, acabou não se reelegendo por São Paulo, recebendo pouco mais que 17 mil votos.