Na última quarta-feira, 3 de janeiro, ainda em clima de retrospectiva, o Ministério da Defesa divulgou no Telegram dados notáveis da indústria de defesa brasileira em 2023. Esses dados, publicados na terceira edição da revista A Defesa, revelam que as autorizações de exportações para produtos de defesa atingiram a impressionante marca de US$ 1,44 bilhão. Este valor representa um aumento significativo de 122% em relação ao ano anterior. De acordo com a revista, este feito posiciona o Brasil como o líder em atividades de defesa na América do Sul.
A revista A Defesa destacou o papel crucial da Base Industrial de Defesa (BID) nesse sucesso. Responsável por 5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a BID não apenas fortalece a capacidade de defesa das Forças Armadas, mas também é um pilar essencial para a geração de quase 3 milhões de empregos diretos e indiretos.
O comprometimento do Brasil em buscar maior autonomia tecnológica e produtiva na área de defesa foi ressaltado na publicação. Além de assegurar a defesa da pátria, soberania e integridade territorial, a revista aponta que modernizar as instituições militares e mantê-las bem equipadas contribui para o desenvolvimento econômico do país.
A importância da BID, segundo a revista, vai além do cenário militar, representando cerca de 5% do PIB nacional. Essa base industrial não só promove a cadeia produtiva e o aquecimento da economia, mas também é uma fonte crucial de empregos que beneficia milhões de brasileiros.
A revista A Defesa destacou o esforço contínuo do Ministério da Defesa para fortalecer a indústria de defesa. Em 2023, a Comissão Mista da Indústria de Defesa (Cmid) classificou 309 Produtos Estratégicos de Defesa e credenciou 45 Empresas Estratégicas de Defesa, contribuindo para o avanço tecnológico e produtivo do setor.
O estímulo às parcerias e relações comerciais internacionais também desempenhou um papel fundamental nesse sucesso, resultando em um crescimento notável de 122% nas autorizações de exportações. Segundo a revista, o Brasil, agora, ostenta a posição de maior exportador de produtos de defesa na América do Sul.
O compromisso do governo federal com o setor é evidente no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2023, destinando investimentos significativos de R$ 52,8 bilhões no eixo defesa. Isso não apenas fortalece a BID, segundo a revista, mas também impulsiona o desenvolvimento de equipamentos navais, terrestres e aéreos, resultando em benefícios socioeconômicos para o país até 2030, com a geração de aproximadamente 130 mil empregos.
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