Um bom vídeo publicado no canal Arte da Guerra analisa declarações da Comandante de Operações Navais dos EUA feitas em 9 de janeiro. O trabalho apresenta uma análise crítica feita pelo Comandante Robinson Farinazzo sobre as declarações da Almirante, que é a Comandante de Operações Navais dos Estados Unidos. Farinazzo discute a disparidade entre as declarações extremamente otimistas da Almirante e a realidade enfrentada pela Marinha norte-americana, especialmente em relação ao recrutamento, capacidade operacional e estratégias futuras.
“Somos a Marinha dos Estados Unidos, a marinha mais poderosa do mundo. Nós somos os marinheiros e civis que responderam ao chamado de serviço da nossa nação. Somos americanos que incorporam caráter, competência e dedicação à nossa missão. Nossa identidade é forjada pelo mar e servimos com honra, coragem e comprometimento’, disse Lisa Franchetti
Farinazzo destaca que, apesar das aspirações de recrutar as melhores mentes dos Estados Unidos, a Marinha não conseguiu atingir suas metas de recrutamento no ano anterior, ficando muito abaixo do esperado. Isso indica uma dificuldade em atrair talentos de alto nível, sugerindo que as “melhores mentes” já estão procurando outras oportunidades e que obviamente a Marinha vai ter que se contentar com quem desejar ingressar. Farinazzo, nessa linha, também aborda o relaxamento de critérios de seleção antes observados com rigor, como índices de peso e até antecedentes criminais, como sinais de certo desespero por novos recrutas.
“Vai ter que pegar o pessoal que não deu certo em outras coisas… Estão pensando até em relaxar as exigências em relação a criminalidade.. o conceito operacional da marinha americana está errado e vai ter que mudar, ela acha que é a polícia do mundo”
O vídeo prossegue com uma análise das capacidades estratégicas e operacionais da Marinha dos EUA, questionando a eficácia de sua abordagem de “polícia do mundo” e sua capacidade de patrulhar múltiplas regiões simultaneamente. Farinazzo argumenta com habilidade que a Marinha americana enfrenta desafios, como a incapacidade de garantir a segurança de áreas críticas como o Mar Vermelho, e sugere que a expansão dos interesses militares americanos tem superado sua capacidade operacional.