O relato de um policial militar que quase foi morto por conta do uso da câmera corporal tem circulado em redes sociais de militares estaduais e federais que residem no Rio de Janeiro e acrescenta informações importantes À discussão sobre a obrigatoriedade do uso do equipamento. No vídeo, replicado no Instagram do deputado Sargento Portugal, o militar explica que a câmera possui luzes que acabam facilitando a localização do policial em confrontos noturnos com marginais.

“a câmera corporal colocou a minha vida em risco… você tem que apertar a câmera corporal em modo ocorrência … o policial não vai lembrar de apertar a câmera corporal, ele vai cumprir o seu dever, salvar a pessoa, salvar a vítima… só que se você não fizer isso aqui no Rio, dá um dia de prisão. Não importa … se salvou vítimas… eu me lembrei que tinha que apertar a câmera em modo ocorrência e nesse exato momento eu me tornei um alvo porque naquela escuridão, quando eu acionei a câmera corporal ela fez barulho “iniciando gravação de vídeo” e por se tratar de um local escuro ela começou a emitir um flash… o vagabundo me viu, eu me tornei um alvo… O que ele fez? Não mandou flores, ele efetuou disparos contra mim porque eu me tornei um alvo com aquele flash no meu peito.”
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“Essa câmera representa um risco a atividade policial, principalmente aqui no Rio de Janeiro onde vivemos um estado de guerra civil não declarado. Já não bastasse todas as nossas mazelas na instituição, agora tem mais uma câmera que além de nós prejudicar muito, pois ela atualmente além de não beneficiar em nada a sociedade, está sendo usada para punir policiais injustamente… A tropa está doente. A tropa está desmotivada. A tropa, está desamparada!”