Segundo noticiado pela CNN americana, o militar, que era membro da ativa da Força Aérea dos Estados Unidos, que se incendiou em frente à Embaixada de Israel em Washington, DC, no domingo, morreu, disseram as autoridades.
Aaron Bushnell, 25 anos, de San Antonio, Texas, disse em um vídeo do incidente obtido pela CNN que “não seria mais cúmplice do genocídio” e que seu sofrimento era mínimo comparado ao dos palestinos enquanto a crise humanitária persiste em Gaza.
Ele então coloca o dispositivo de gravação no chão antes de derramar um líquido desconhecido sobre si mesmo e acendê-lo enquanto grita “Palestina livre!” repetidamente. Ele finalmente desmaia enquanto os policiais correm para apagar as chamas com extintores de incêndio.
"Soy miembro activo de la Fuerza Aérea de los EEUU, ya no seré más cómplice del genocidio. Esto es un acto de protesta extremo, pero en comparación con lo que experimenta la gente en Palestina a manos de sus colonizadores, no es nada extremo".
Así dio su vida hoy Aaron Bushnell,… pic.twitter.com/6RyMbEadRm
— Daniel Mayakovski (@DaniMayakovski) February 26, 2024
Em seguida, ele foi transportado pelos bombeiros e pelos serviços de emergência para um hospital local, onde morreu, disse o Departamento de Polícia Metropolitana em comunicado.
A polícia local está trabalhando com o Serviço Secreto dos EUA e o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos para investigar o incidente, que ocorreu por volta das 13h de ontem, 25 de fevereiro, no noroeste de Washington.
A identidade de Bushnell foi confirmada pelo MPD, e Rose Riley, porta-voz da Força Aérea dos EUA, disse que ele era um aviador em serviço ativo. Detalhes adicionais serão fornecidos após a conclusão das notificações aos parentes mais próximos, disse a Força Aérea americana.
Um porta-voz da Embaixada de Israel disse que nenhum funcionário da embaixada ficou ferido.
Em dezembro de 2023, uma pessoa ateou fogo a si mesma em frente ao Consulado de Israel em Atlanta, no que a polícia disse ser “provavelmente um ato extremo de protesto político”.
Uma bandeira palestina que fazia parte do protesto foi recuperada no local e a gasolina foi usada como acelerador, disseram policiais e bombeiros a repórteres em entrevista coletiva.