Após 90 dias de atividades, a Operação Ágata Fronteira Oeste II, uma ação conjunta entre as Forças Armadas do Brasil e do Paraguai, revelou resultados significativos no combate ao crime transnacional, conforme apontam pesquisas realizadas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. As pesquisa apontam que a integração das Forças Armadas com as agências de segurança foi amplamente aprovada, com 95% dos entrevistados expressando apoio a essa cooperação.
Os números são claros: das 1400 pessoas entrevistadas, a esmagadora maioria, 95%, expressou uma visão positiva sobre a integração das Forças Armadas com as Agências de Segurança.
Além disso, outro dado relevante é que 83% da população entrevistada relatou uma sensação de segurança ampliada nas regiões impactadas pelas operações. Essa percepção reflete o impacto positivo e tangível das ações de segurança implementadas.
Especificamente em relação às atividades de combate aos crimes transnacionais e ambientais no contexto da Operação Ágata Fronteira Oeste II, a avaliação é ainda mais encorajadora: quase 95% dos entrevistados as consideram extremamente positivas.
Operação Ágata Fronteira Oeste II
A Operação Ágata Fronteira Oeste II é uma ação que combate crimes na fronteira do Brasil. Em 90 dias, ela conseguiu apreender quase R$130 milhões em drogas e outros itens ilegais. Desde o final de janeiro, o Paraguai tem ajudado o Brasil nessa missão, numa parte chamada Operação Basalto.
Na Operação Basalto, as forças de segurança do Paraguai estão trabalhando juntas. Elas já encontraram e destruíram 525 toneladas de maconha e apreenderam mais 303 kg da droga. Além disso, 24 pessoas foram presas. Estima-se que isso causou um prejuízo de R$75 milhões para os criminosos. As ações estão acontecendo ao mesmo tempo em vários lugares, desde Porto Murtinho até Foz do Iguaçu.
Fonte: Comando Militar do Oeste