A região do Surucucu, na Amazônia, é cenário de uma operação humanitária liderada pelo 4º Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF), localizado na divisa com a Venezuela, na Terra Indígena Yanomami. Iniciada em janeiro de 2024, a Operação Catrimani tem fornecido apoio às comunidades indígenas yanomami, distribuindo suprimentos essenciais e oferecendo atendimento médico e odontológico.
Para facilitar a entrega de suprimentos, o Exército Brasileiro construiu um aeródromo na região. Esta infraestrutura serve como um ponto de abastecimento para as aeronaves envolvidas na operação, garantindo a continuidade do apoio às comunidades remotas.
A atividade do 4° PEF é central na operação, com militares coletando, armazenando e distribuindo cestas básicas às comunidades indígenas. A distribuição é feita por helicópteros das Forças Armadas, após o lançamento dos suprimentos por paraquedas.
Cerca de 3 mil indígenas yanomami, distribuídos em 19 comunidades, são beneficiados pela operação. A demanda por ajuda tem aumentado, com a operação mobilizando centenas de militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira.
Até o momento, foram registradas mais de 1.500 horas de voo.
Além do fornecimento de ajuda humanitária, o Comando Conjunto Catrimani colabora com a Polícia Federal e outros órgãos no combate ao garimpo ilegal.
Ações recentes incluíram prisões e a apreensão de material ilegal, contribuindo para a proteção dos povos indígenas e do território.
A Operação Catrimani representa um esforço conjunto para oferecer assistência às comunidades yanomami e combater atividades ilegais na região, destacando o compromisso com a proteção dos direitos e do território yanomami.
Fonte: Exército Brasileiro