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Os segredos por trás da misteriosa Base Militar dos EUA: afinal, por que os americanos estão tão interessados nessa pequena ilha?

Base militar é dividida pelas forças armadas dos EUA e do Reino Unido.

por Anna Munhoz
29/10/2024
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Os Estados Unidos estão sempre envolvidos em teorias da conspiração e assuntos secretos quando o assunto são as forças armadas do país. E uma dessas conspirações trata da base militar em Diego Garcia, uma ilha de apenas 44 km quadrados localizada no Oceano Índico, pertencente ao Território Britânico e administrado pelo Reino Unido.

A base, utilizada tanto pelo poder militar americano, quanto britânico, abriga uma base estratégica, usada para operações de vigilância, inteligência e projeção de poder na região da Ásia-Pacífico e do Oriente Médio.

No entanto, para os teóricos da conspiração, a base tem outros propósitos para ambos os governos. Descubra mais a seguir.

Estrutura e Operação

A base em Diego Garcia inclui uma grande pista de pouso capaz de receber bombardeiros de longo alcance, como o B-52, e aviões de reabastecimento, além de instalações para submarinos, instalações de comunicação, armazenamento de combustível e um porto para navios militares. Durante conflitos, como a Guerra do Golfo, a base foi amplamente usada como ponto de apoio para operações aéreas e navais.

Importância Estratégica

A ilha de Diego Garcia está situada no meio do Oceano Índico, entre a África e a Ásia, o que permite aos Estados Unidos um acesso rápido a pontos críticos, como o Golfo Pérsico, o Mar da Arábia e o Oceano Pacífico.

Essa localização permite que os EUA monitorem movimentações militares e comerciais na região, incluindo o controle sobre rotas de transporte de petróleo e outras mercadorias que cruzam o Oceano Índico. Com as tensões geopolíticas na região, a base tem sido essencial para a projeção de poder dos Estados Unidos e para garantir a segurança das rotas marítimas.

Controvérsias e Questões Humanitárias

A construção da base militar foi cercada de controvérsias. Entre as décadas de 1960 e 1970, os habitantes nativos de Diego Garcia, conhecidos como Chagosianos, foram desalojados à força pelo governo britânico para abrir caminho para a base. Desde então, esses ex-moradores têm lutado pelo direito de retornar às ilhas, com o caso sendo levado a tribunais internacionais e a ONU, que já se manifestaram a favor dos direitos dos Chagosianos.

Segundo relatório publicado em 1975 pelo jornal Washington Post o caso foi descrito como um “sequestro em massa”. Já em 2009 foi publicado o livro ‘Island of Shame: The Secret History of the U.S. Military Base on Diego Garcia’ (‘Ilha da Vergonha: A História Secreta da Base Militar dos EUA em Diego Garcia’ em tradução livre). Escrito por David Vine, o livro conta com detalhes a verdade de como os Estados Unidos conspiraram com a Grã-Bretanha para expulsar à força os povos indígenas de Diego Garcia.

Teorias e mistérios que envolvem a ilha

Quando foi ocupada, a ilha de Diego Garcia foi completamente fechada para terceiros, com isso apenas militares americanos e britânicos tinham acesso ao local. Isso resultou em inúmeras teorias e conspirações sobre o que, de fato, acontece por lá.

Em 2008, a revista Time publicou uma reportagem afirmando que prisão secreta da Guerra ao Terror existiu na ilha entre os anos de 2002 a 2006. No entanto, as autoridades dos Estados Unidos negaram as acusações.

O mesmo artigo ainda sugeriu que Diego Garcia funcionava como uma base secreta para a CIA e que os EUA prendiam e interrogavam suspeitos de “alto valor” no local.

Outro mistério que deixou a ilha em evidência e sob os holofotes dos teóricos da conspiração foi o voo 370 da Malaysia Airlines, que partiu do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, em 8 de março de 2014, com destino a Pequim, China. Porém, após 40 minutos de voo a aeronave desapareceu dos radares.

Alguns teóricos sustentam a ideia de que o avião foi sequestrado e pousou na base militar. Essa tese é reforçada pelas supostas mensagens enviadas pelos passageiros aos seus familiares por meio de aplicativo de mensagens, dias depois do desaparecimento do avião.

Já outras teorias reforçam a ideia de que a aeronave foi abatida no ar ao entrar no espaço aéreo restrito da ilha. Até hoje o caso segue sem uma resolução.

 

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