No dia 12 de janeiro de 2010, o maior terremoto no Haiti de sua história. Essa tragédia resultou em pesadas perdas para o Exército Brasileiro, que estava presente no país desde 2004, liderando a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH). Durante essa catástrofe natural, mais de 200 mil pessoas perderam a vida, e 1,5 milhão de haitianos ficaram desabrigados. Infelizmente, a Força Brasileira também sofreu, perdendo 18 militares no cumprimento de seu dever. Assim, passados 15 anos desses tristes eventos, homenageamos a memória daqueles que deram suas vidas em um sacrifício supremo.
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MINUSTAH e o Exército Brasileiro: a história dos heróis tombados no terrível terremoto no Haiti
O terremoto no Haiti ocorreu no final da tarde de uma quinta-feira, atingindo a magnitude de 7 na Escala Richter. Seu epicentro estava localizado a 25 km da capital haitiana, Porto Príncipe, que ficou devastada, assim como várias outras regiões do país. Naquele momento, o contingente brasileiro na MINUSTAH passava por um rodízio entre o Comando Militar do Sudeste e o Comando Militar do Leste. Além dos 18 militares, quatro brasileiros também perderam a vida, incluindo a coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Após o terremoto, o contingente brasileiro atuou rapidamente no resgate das vítimas. O Exército Brasileiro participou do esforço internacional para ajudar a população haitiana, distribuindo mantimentos e prestando assistência médica. Com o passar do tempo, o Exército continuou a colaborar para a estabilização do Haiti, estendendo suas atividades até 2017.
Para honrar a memória dos militares que pereceram na tragédia, foi erguido o “Memorial Haiti” no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, localizado no Rio de Janeiro. Este monumento registra os nomes dos 18 heróis tombados no terremoto, todos promovidos post-mortem aos postos e graduações subsequentes.
A memória desses bravos militares continua viva, lembrando a todos o sacrifício realizado em nome da paz e da solidariedade.