O país asiático revelou oficialmente o canhão eletromagnético da Marinha do Japão instalado no navio de testes JS Asuka. A arma, que dispara projéteis a velocidades supersônicas, marca um avanço tecnológico, apesar dos desafios de energia e desgaste.
O canhão eletromagnético da Marinha do Japão em ação
O Japão apresentou seu canhão eletromagnético da Marinha do Japão no navio JS Asuka, usado para testes desde 1995. A arma, montada no convés, é resultado de anos de pesquisa pela Agência de Aquisição, Tecnologia e Logística (ATLA).
O canhão eletromagnético usa energia elétrica para impulsionar projéteis a até 2.230 m/s, com precisão de longa distância. Cada disparo consome 5 megajoules, equivalente a quase 5 milhões de joules.
Desafios técnicos do projeto
– Alto consumo de energia exige sistemas avançados.
– Desgaste do cano após 120 disparos reduz eficiência.
– Resfriamento necessário para evitar superaquecimento.
Enquanto os EUA abandonaram seu projeto em 2022, o canhão eletromagnético segue em testes. O país planeja integrá-lo aos futuros destroyers DDX, previstos para 2030.
Aplicações futuras e rivalidades na Ásia
Além de uso naval, o Japão testa versões terrestres. A tecnologia é vista como resposta às ameaças da Coreia do Norte e tensões com China e Rússia. A China também desenvolve seu próprio railgun, mas sem atualizações recentes.
O canhão eletromagnético da Marinha do Japão representa um salto na defesa naval. Apesar dos obstáculos, o país avança enquanto outras potências recuam. Se bem-sucedido, pode revolucionar o combate militar nas próximas décadas.