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Bomba secreta da força aérea dos EUA é revelada: mais leve, mortal e incrivelmente barata, a nova QUICKSINK promete aniquilar frotas inteiras por menos de US$ 200 mil

Força aérea dos EUA choca o mundo: bombardeiro furtivo agora carrega 80 bombas letais contra navios, mais baratas e eficientes que mísseis!

por Flavia Marinho Publicado em 06/06/2025
Bomba secreta da força aérea dos EUA é revelada: mais leve, mortal e incrivelmente barata, a nova QUICKSINK promete aniquilar frotas inteiras por menos de US$ 200 mil

Bombardeiro B-2 da força aérea dos EUA testa nova bomba naval que promete revolucionar o custo da defesa marítima! Imagine um bombardeiro furtivo capaz de lançar dezenas de bombas inteligentes, projetadas para afundar navios inimigos a um custo ínfimo se comparado aos tradicionais mísseis antinavio. Pois é exatamente isso que a força aérea dos EUA está buscando com os novos testes do projeto QUICKSINK. E as mais recentes avaliações trouxeram uma grande novidade: uma versão ainda mais leve e barata dessa bomba, que poderá transformar o equilíbrio de forças no combate naval.

Nova bomba QUICKSINK: leve, barata e eficiente

Nos últimos dias, a força aérea dos EUA anunciou que um de seus bombardeiros B-2 Spirit, conhecido por seu perfil furtivo e capacidade estratégica, testou uma nova versão da bomba QUICKSINK, otimizada para missões navais. O destaque dessa versão é seu peso: apenas 227 kg, contra as mais de 900 kg das bombas anteriores.

Essa redução de peso não só permite transportar um número muito maior de bombas por aeronave, mas também diminui drasticamente o investimento necessário para cada ataque, tornando a defesa naval mais acessível. Segundo o próprio comunicado oficial, os testes foram conduzidos pela 53ª Ala do Comando de Combate Aéreo, operando a partir da Base Aérea de Eglin, próxima ao Campo de Provas do Golfo.

Flexibilidade e poder de ataque ampliados

O Coronel Dan Lehoski, comandante da unidade responsável pelos testes, foi direto:
“O QUICKSINK oferece uma solução acessível e revolucionária para afundar alvos marítimos de forma rápida e eficiente (…) A variante QUICKSINK de 226 kg do AFRL adiciona opções ao combatente e melhora a flexibilidade operacional.”

A nova bomba foi baseada na conhecida GBU-38 JDAM (Joint Direct Attack Munition), uma bomba de precisão com navegação inercial e GPS. A tecnologia inclui também um buscador infravermelho que permite identificar e seguir alvos marítimos em movimento, corrigindo sua trajetória até atingir abaixo da linha d’água, o ponto crítico para afundar embarcações.

O Coronel Matthew Caspers, do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL), reforçou a importância estratégica da iniciativa:
“O QUICKSINK é o resultado de uma colaboração conjunta que rapidamente criou um protótipo de um conceito acessível para manter alvos de superfície em risco.”
Confira mais sobre o programa no site oficial do Air Force Research Laboratory (AFRL).

Comparação de custos: um salto em eficiência para a Força Aérea americana

Não é segredo que o custo das armas modernas preocupa até mesmo os orçamentos mais robustos. Um míssil antinavio como o LRASM AGM-158C custa cerca de US$ 3 milhões por unidade. Já uma bomba QUICKSINK da versão anterior tinha um custo estimado de US$ 200 mil e a tendência é que as versões mais leves sejam ainda mais baratas.

De acordo com dados publicados pela mídia especializada americana (Defense News), o objetivo do programa é reduzir esse custo para um quarto do valor inicial. Isso explica o foco atual nos testes com bombas de menor porte, como a GBU-38.

Além disso, com essa redução de peso, a capacidade de carga das aeronaves aumenta exponencialmente. Um bombardeiro B-2, por exemplo, poderá transportar até 80 bombas JDAM de 500 libras (equivalente a aproximadamente 227 kg). Já caças como o F-15E podem carregar até nove bombas GBU-38.

Até mesmo um caça F-16, que normalmente depende de apenas dois mísseis Harpoon (cada um com preço acima de US$ 1 milhão), poderá agora multiplicar sua capacidade de ataque naval com essas novas bombas.

Como funciona a bomba QUICKSINK e por que essa mudança é tão importante para a defesa naval?

As bombas QUICKSINK combinam tecnologias de guiagem inteligente com capacidade letal direcionada para ambientes navais. Seu sistema de navegação inercial, aliado ao GPS, conduz a bomba até a região-alvo. Na etapa final do voo, um buscador infravermelho reconhece o navio inimigo em movimento e ajusta a trajetória para garantir um impacto mortal na área submersa do casco.

Em outras palavras, mesmo que o navio tente manobrar ou acelerar, a bomba consegue ajustar sua rota para atingir exatamente onde é mais eficaz para provocar um afundamento.

O grande diferencial dessa nova abordagem da força aérea dos EUA está no custo-benefício. Substituir mísseis de milhões de dólares por bombas inteligentes de baixo custo não só permite uma capacidade de ataque em massa, como também garante uma resposta mais ágil e adaptável em teatros de operações navais.

Isso se torna ainda mais relevante em um contexto de crescentes tensões globais e disputas marítimas, onde a capacidade de manter um ambiente naval contestado sem esgotar rapidamente o orçamento militar é estratégica.

Além disso, a redução do tamanho das bombas abre novas possibilidades para aeronaves menores e mais versáteis desempenharem um papel de destaque em missões de defesa naval. Caças como o F-16 e o F-15E poderão agora atuar de forma muito mais eficiente no ataque a navios, algo antes reservado a bombardeiros pesados ou aeronaves especializadas.

Embora a força aérea dos EUA não tenha divulgado a data exata dos testes recentes, as informações já disponíveis apontam que o programa avança de forma acelerada e com resultados bastante positivos.

Com uma combinação de tecnologia inteligente, baixo investimento e grande flexibilidade operacional, as bombas QUICKSINK podem redefinir a maneira como os EUA e seus aliados conduzem o combate naval no século 21. Vale acompanhar de perto os próximos desdobramentos desse projeto, que promete ser uma peça-chave na estratégia de defesa e controle dos mares pelos próximos anos.

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Flavia Marinho

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas militar, segurança, indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato com flaviacamil@gmail.com para sugestão de pauta ou proposta de publicidade no portal. Não enviar currículo!