Por que alguém que diz não ter ódio tenta denegrir a imagem de militares honrados?
Em texto chamado de “Erros e atrasos” a jornalista Mirian Leitão erra muito e mostra que tem ainda um pensamento retrógrado, bastante atrasado em relação às Forças Armadas e direitos dos militares como cidadãos que são.
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Clique aqui para entrarTalvez sua mente seja atrapalhada pelo ódio que possui daqueles que impediram sua trupe de implantar no pais sua utopia nefasta.
Míriam Leitão critica o General Sérgio Etchegoyen, nomeado por Temer para o GSI, porque o mesmo teve coragem de se levantar para defender seu pai de acusações injustas e sem qualquer prova advinda da chamada Comissão da “Verdade”.
Míriam, que se diz democrata e apologista da liberdade de expressão, faz questão de lembrar que Etchegoyen estava na ativa quando defendeu seu pai e chamou de Leviana e patética a Comissão da Verdade. Míriam chega ao extremo de criticar o general porque está processando a Comissão da Verdade.
Será que Míriam acredita também que militares da ativa não têm o direito de recorrer a justiça para defender a verdade e a honra de sua família? Como se não bastasse, Míriam joga perversamente tentando manipular Michel TEMER e a opinião pública quando diz que “Temer agora está na estranha situação de ter um dos seus ministros processando o Estado”.
Ora, Míriam Leitão, funcionários públicos não têm o direito de contestar o ESTADO?
Se esforce um pouquinho, peça a sua assessoria para verificar quantos militares e demais funcionários públicos são autores de ações contra o estado. Isso é a coisa mais normal e é permitido. Aproveite a faça uma matéria sobre o assunto.
Uma declaração desse tipo é um paradoxo quando sai da “boca” de quem se diz uma defensora da democracia.
Veja a parte do Texto que se refere a Etchegoyen: “Outro erro foi a escolha do general Sérgio Etchegoyen para ministro-chefe da Secretaria de Segurança Institucional. O general foi aquele que soltou uma nota virulenta contra a Comissão da Verdade por ter colocado seu pai, o general Leo Etchegoyen, na lista dos 377 envolvidos com tortura. Mesmo sendo da ativa, quando são limitadas as possibilidades de manifestação política, o general disse que a Comissão da Verdade era “leviana”, porque “estabeleceu a covardia como norma e a perversidade como técnica acusatória” e definiu como “patético” o esforço da Comissão de “reescrever a história”. Não achando suficiente, ele está processando a Comissão da Verdade.
A CNV foi uma iniciativa do Estado brasileiro. É a Nação que precisa se encontrar com a sua História. Expressões como “covardia como norma” e “perversidade como técnica” são boas para definir a tortura que houve no governo militar, e não a tentativa de esclarecer esse crime. É mais uma submissão do poder civil à versão dos militares sobre a ditadura. Temer agora está na estranha situação de ter um dos seus ministros processando o Estado, que criou e manteve a CNV.” Publicado no Globo em: https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/erros-e-atrasos.html
Robson A.DSilva – Militar da Reserva – Cientista Social – Revista Sociedade Militar