O Centro de Comunicação Social do Exército BRASILEIRO têm realizado façanhas no que diz respeito à angariar popularidade para a força terrestre. A Fanpage do Exército Brasileiro no facebook tem mais de 3 milhões de seguidores, é a maior entre as três forças armadas. O grande número de participações certamente permite à força conhecer o posicionamento dos brasileiros sobre as temáticas abordadas nas postagens.
A maior parte dos políticos e instituições públicas quando se vê envolvido em um debate polêmico ou está diante de uma solicitação da qual discorda prefere manter o silencio, aguardando que o debate “esfrie”. Contudo, o EXÉRCITO BRASILEIRO parece ter decidido proceder de maneira diferente quanto ao crescente clamor popular pela chamada intervenção militar.
Não seja mais o último a saber das notícias! Entre agora em um dos nossos grupos do Whatsapp e receba nossos conteúdos.
Clique aqui para entrarAo contrário de por fim aos anseios dos intervencionistas ou pelo menos esfriar a discussão, o fato do Comandante do Exército discutir o assunto em vários fóruns, expondo sua negativa em relação à “intervenção” militar e por último, divulgar sua fala no facebook, ao que parece, tem soado como uma convocação para expressão da opinião, que acaba apimentando o debate.
O exército nesse dia 30 de junho fez a postagem citando o termo “intervenção militar” e a posição do comandante da força em relação ao assunto. A nota – com vídeo – em menos de 24 horas recebeu nada menos que 330 mil visualizações, 14 mil curtidas e mais de 5.5 mil comentários.
Mandando um recado
A atitude da força terrestre de manter o tema intervenção militar bastante “aceso” pode ser muito mais significativa do que parece. Diante do que ocorre pode-se pensar em duas possibilidades.
- O EB na verdade quer saber como a sociedade enxerga o seu posicionamento diante do crescente clamor por intervenção.
- Há intenção de mandar um recado implícito para a classe política, dizendo: “resolvam essa situação caótica, as Forças Armadas estão vivas e a sociedade cada vez mais conta com os militares para colocar ordem no país”
Desde que o comandante chamou de tresloucados os militaristas, também conhecidos como intervencionistas, o clamor pela intervenção só tem aumentado. Segundo o próprio General Villas Bôas a parcela da sociedade que pede os militares no governo já chega a mais de 50% no Rio de janeiro. Ha um ano esse número mal chegava aos 35% da população. (VEJA: Pesquisa INSTITUTO PARANÁ sobre INTERVENÇÃO MILITAR)
Dos cerca de 5.6 mil comentários na postagem sobre INTERVENÇÃO MILITAR na rede social do EB cerca de 80% discordam do posicionamento do General Villas Bôas.
O posicionamento do comandante pode ser visto também NESSA POSTAGEM da revista Sociedade Militar.
A equipe do Exército chegou a responder alguns comentários. Mas, a maioria dos participantes não recebeu respostas.
Revista Sociedade Militar