Grupos organizam manifestação em favor de intervenção militar para 15 de novembro
Há opiniões diversas, críticas e até acusações de radicalismo, mas a verdade é que na mesma medida em o público toma conhecimento de mais dados sobre a corrupção da classe política cresce o número de pessoas que desiste de apostar nas chamadas soluções democráticas. Há menos de dois meses o instituto PARANÁ PESQUISAS divulgou levantamento onde atesta que a quantidade de brasileiros que deseja uma intervenção militar já corresponde a mais de 40% da população, o que equivale a cerca de 80 milhões de pessoas.
A situação política no país é realmente conturbada, a ponto de, em atitude nunca antes vista na história do país, generais na ativa se dirigir a sociedade incentivando-a a ir às ruas. O atual comandante militar do SUL – General Pujol – declarou que intervenção militar não seria solução para o país, mas deixou bem claro que a sociedade deveria se manifestar de forma mais ativa. O militar lembra que “existe uma série de maneiras” de se iniciar uma mudança no país e que na Venezuela o povo não sai das ruas.
“Não adianta nós só usarmos as mídias sociais… Não estamos gostando, mas estamos passivos.”
Independente da palavra oficial dos comandantes, juristas e cidadãos esclarecidos de várias especialidades – entre estes vários militares na reserva – defendem com unhas e dentes a intervenção – divulgam vídeos e monetizam compartilhamentos nas redes sociais, embasando seu posicionamento e ganhando novos adeptos a cada dia. Cada grupo intervencionista, independente, tem uma visão sobre o que deveria acontecer. Alguns falam em “tribunal militar e julgamento por lesa-pátria” para políticos, outros falam em destituição de todo o parlamento. Outros falam em um governo militar de “30 anos pra limpar o país” e outros ainda, dizem:“quero eleições em seis meses”.
A palavra oficial das FA, portanto, é de que se deve buscar soluções democráticas e que a sociedade não pode novamente ser tutelada em cada momento de grande crise que o país atravessa, sob pena de permanecer para sempre infantilizada e dependente no que diz respeito à política.
Movimentos
A equipe da Revista Sociedade Militar, com o uso de ferramentas específicas para análise de redes sociais, constatou que ao longo dos últimos meses o número de menções ao termo “intervenção militar” continua crescendo no Brasil. Uma análise apenas do twitter em relação a hashtag #Dia15PeloBrasil usada para o movimento planejado para 15 de novembro mostra o gigantesco poder de mobilização do grupo. A tag conseguiu mais de 5 milhões de impressões somente nessa segunda-feira, 6 de novembro, até as 20 horas.
No Rio a manifestação vai ocorrer na praia de Copacabana. Nas redes sociais há grupos disponibilizando ônibus para transporte até Brasília e divulgando pontos de concentração em várias capitais do país.
Um dos grupos que encabeça o movimento pode ser encontrado pelo link https://www.brasilpeladireita.com/PROMOCOES.html. Sobre o movimento e objetivos o grupo diz:
“- Somos Soberanistas; – não existe 1 único Líder; – tem coordenação Nacional e coordenadores Estaduais; – O Transporte (ônibus), ida e volta é gratuito — conseguimos patrocinadores; – O custo para estadia e alimentação, para pelo menos 5 dias, é razoável e mínimo, graças aos patrocinadores; – Existe um esforço para levar o máximo de pessoas possível sem recursos financeiros, a depender de patrocínios; – Antes de inscrever o interessado, existe uma triagem para evitar infiltrados… ; – O Evento #Dia15PeloBrasil reúne vários movimentos Intervencionistas de todo o Brasil, entre eles, entre eles o #BrasilPelaDireita.”
“ Esta Intervenção Militar Constitucional terá a duração necessária para, a critério do Conselho de Estado, assegurar o restabelecimento da segurança pública, da honestidade e dignidade em todas as instâncias (incluindo-se TODAS as atividades públicas e governamentais), reequilibrar a Economia e as Finanças da nação e dos estados, e moralizar de vez a atividade política, com penas reais duras para os corruptos, que incluem a exposição de seus crimes em televisão nacional, e assegurar o fim dos abusos ideológicos e a reeducação das crianças e jovens.”