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A letal estratégia brasileira de guerrilha naval com submarinos, mísseis e drones para afundar o porta-aviões da Marinha dos EUA em caso de invasão na ilha Fernando de Noronha

O Brasil tem chance contra um porta-aviões dos EUA em Fernando de Noronha? Estratégia de defesa inclui submarinos, mísseis e drones kamikaze

por Thaís Souza
16/05/2025
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A Marinha do Brasil tem chance contra um porta-aviões dos EUA em Fernando de Noronha? Em meio a tensões silenciosas entre Brasília e Washington, uma nova polêmica agita os bastidores da geopolítica sul-americana: a possível instalação de uma base militar norte-americana em Fernando de Noronha. Como noticiado essa semana aqui no Sociedade Militar, diplomatas militares dos EUA estariam pressionando o governo brasileiro para abrir as portas da ilha estratégica no Atlântico Sul a forças armadas estrangeiras.

Mas, em um cenário hipotético no qual os Estados Unidos decidissem ocupar a ilha com um de seus porta-aviões nucleares, como o Brasil poderia reagir? Apesar da desvantagem orçamentária e tecnológica, especialistas em defesa apontam que a Marinha brasileira teria meios para infligir danos significativos por meio de uma estratégia de guerrilha naval. A seguir, veja as 10 principais armas e táticas que poderiam transformar Fernando de Noronha em um campo de resistência contra uma invasão norte-americana.

Desigualdade brutal: EUA investem anualmente mais de US$ 840 bilhões ao setor de defesa, 40 vezes mais que o Brasil

O desequilíbrio de forças é evidente. Os EUA destinam anualmente mais de US$ 840 bilhões ao setor de defesa, enquanto o Brasil conta com aproximadamente R$ 110 bilhões, ou cerca de US$ 22 bilhões — segundo dados do SIPRI. Não há comparação direta: com esse orçamento colossal, os norte-americanos mantêm uma frota naval incomparável, incluindo 11 porta-aviões nucleares e mais de 300 navios de guerra.

Estratégia assimétrica: transformar a ilha em um inferno logístico e político para Washington

Mesmo com essa disparidade, analistas militares afirmam que a Marinha do Brasil pode adotar táticas assimétricas para dificultar qualquer ocupação prolongada da ilha. A estratégia incluiria o uso de drones, submarinos, mísseis antinavio, artilharia camuflada e guerra psicológica para forçar uma retirada. O objetivo? Tornar cada metro quadrado ocupado em Fernando de Noronha um pesadelo logístico e político para Washington.

1. Artilharia antiaérea: a espinha dorsal da defesa da ilha

Sem uma defesa aérea robusta, qualquer infraestrutura militar brasileira seria rapidamente destruída por mísseis de cruzeiro. O Brasil precisa urgentemente adquirir sistemas de defesa antiaérea de médio alcance e altitude.

Entre os sistemas considerados viáveis estão:

  • Skydragon 50 GAS2 (China)
  • Akash NG (Índia)
  • Pantsir-S1 (Rússia)

Essas baterias poderiam ser instaladas na própria ilha ou no litoral nordestino, dificultando o avanço aéreo dos EUA.

2. Submarinos da Marinha do Brasil já venceram porta-aviões em exercícios

Apesar da frota limitada, a Marinha do Brasil provou sua eficiência. Em ao menos três exercícios simulados, submarinos brasileiros conseguiram afundar porta-aviões norte-americanos e espanhóis. Cada operação usou um único SUBMARINO, demonstrando que o Brasil tem operadores altamente capacitados.

Atualmente, a Marinha possui:

  • 4 submarinos em operação
  • 1 em testes
  • 2 em construção

A meta original, estabelecida no PROSUB, previa 15 submarinos diesel-elétricos e 6 nucleares. A classe Riachuelo, construída em Itaguaí (RJ), pode ser expandida. Mas também é urgente o avanço do submarino nuclear brasileiro, que terá capacidade de atacar alvos na costa dos EUA com mísseis de cruzeiro — um trunfo estratégico inédito.

3. Artilharia de costa camuflada: o pesadelo dos fuzileiros americanos

Instalar baterias móveis de mísseis antinavio no litoral e em Noronha é essencial. A empresa nacional SIATT, de São José dos Campos (SP), adaptou o míssil Mansup para ser disparado por lançadores Astros II. No entanto, apenas um veículo foi convertido até agora.

Com alcance atual de 70 km e futura versão de 200 km, essas armas camufladas são difíceis de localizar. Caminhões civis adaptados podem transportar os mísseis, espalhando as baterias ao longo da costa.

4. Barcos de mísseis camuflados: emboscadas rápidas e mortais

Barcos de mísseis, com deslocamento de até 400 toneladas, são ideais para emboscadas em ilhas. Países como Cuba, Noruega e Suécia usam esse tipo de embarcação para defesa costeira.

O Brasil pode adaptar os navios-patrulha classe Grajaú, com 217 toneladas, construídos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e no estaleiro Inace (CE). Armados com o Mansup, esses navios se esconderiam entre as ilhas, atacando e recuando com agilidade.

5. Lanchas missileiras: ataque em enxames no estilo iraniano

As lanchas missileiras são menores e mais rápidas que os barcos de mísseis, ideais para ataques múltiplos. O Irã domina essa tática e já conta com centenas dessas embarcações.

No Brasil, a DGS Defense, do Rio de Janeiro, fabrica a DGS 888 Raptor, altamente customizável. Com míssil Mansup integrado, essa lancha poderia liderar ataques de enxame, sobrecarregando os sistemas de defesa dos navios dos EUA.

6. Drones navais: lições da guerra na Ucrânia

A guerra na Ucrânia mostrou o poder dos drones navais kamikaze, que já afundaram embarcações russas. O estaleiro brasileiro T-Wise, do RJ, produz o drone Supressor, e tem capacidade de desenvolver modelos kamikaze ainda mais potentes.

Ataques noturnos contra navios dos EUA ancorados em Fernando de Noronha teriam forte impacto psicológico e militar.

7. Drones de ataque aéreos: bombardeio constante

Drones como o Atobá, da empresa Stella Tecnologia, podem ser armados com mísseis leves como o chinês AR-1, se comunicando via o satélite SGDC.

O drone Nauru 1000C, da XMobots, já é utilizado pelo Exército e pode operar em fragatas, com decolagem e pouso verticais. Para drones kamikaze, o modelo iraniano Shahed 136 é simples, barato e tem alcance de 970 km — ideal para bombardeios ininterruptos.

8. Míssil de cruzeiro brasileiro pode atacar Noronha do continente

O AV-TM 300, fabricado pela Avibras, tem alcance de 500 km — suficiente para atingir Noronha a partir do litoral.

No entanto, a empresa vive uma crise financeira. O governo federal precisa decidir entre estatizar a companhia ou encontrar um investidor nacional. Segundo reportagem do Poder360, a situação é crítica. Produzir o míssil em escala é essencial para garantir retaliações eficazes.

9. Gripen do Brasil precisa de mísseis antinavio para enfrentar porta-aviões

Os caças Gripen, recém-integrados à Força Aérea Brasileira, são os únicos com capacidade de enfrentar os caças F-35 e F/A-18 embarcados em um porta-aviões norte-americano.

Porém, até o momento, a FAB não adquiriu mísseis antinavio para eles. A melhor opção seria o RBS-15, de fabricação sueca. Em caso de embargo, versões russas, chinesas ou uma adaptação do Mansup seriam alternativas viáveis.

10. KC-390 armado: cargueiro brasileiro pode virar caçador de navios

A Embraer está desenvolvendo uma versão armada do KC-390 com mísseis antinavio. O plano original previa o uso do Harpoon, dos EUA. Porém, em caso de conflito com Washington, o ideal seria integrar o Mansup ou modelos de outros países como Irã ou China.

O cargueiro tem autonomia para patrulhar o Atlântico Sul e atacar navios logísticos dos EUA ainda longe do litoral brasileiro.

O Brasil pode não vencer, mas pode resistir

Embora a superioridade militar dos EUA seja avassaladora, o BRASIL possui tecnologias, indústrias e táticas capazes de impor perdas significativas e criar pressão política dentro dos Estados Unidos. Transformar FERNANDO DE NORONHA em um bastião de resistência pode não garantir a vitória, mas custaria caro demais ao inimigo.

E você, o que pensa sobre essa estratégia de defesa? Acha que o Brasil deveria investir mais em dissuasão ou buscar alianças internacionais? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe este artigo com quem se interessa por geopolítica e defesa nacional!

 

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