O candidato JAIR BOLSONARO nessa campanha tem nas redes sociais uma das principais ferramentas para divulgação de suas propostas. Seu número de seguidores no facebook, instagram e twitter, caso somados ultrapassa 10 milhões. O número de grupos no whatsapp em apoio ao referido candidato, estima-se, são dezenas de milhares.
Analistas já consideram sua campanha – independente dos resultados – como uma das mais bem sucedidas da história – na medida em que o militar-candidato possui pouquíssima verba e tem apenas alguns segundos de cobiçadíssimo tempo de propaganda eleitoral na TV, o que até então era no Brasil considerado indispensável para o êxito nas urnas.
A exemplo de Donald Trump, Jair Bolsonaro usa as redes sociais para que suas mensagens cheguem até o público sem o quase sempre malicioso “filtro” da grande mídia. O candidato a presidente usas as redes também para desmentir as falácias que surgem a todo momento contar ele e seus filhos.
| Rede Social | Número de seguidores |
| 1.503.000 | |
| 6.400.000 | |
| 3.100.000 |
Com o exíguo tempo de TV e com centenas de “fakes news” surgindo a seu respeito talvez hoje um dos maiores riscos à candidatura de JAIR BOLSONARO seja o chamado apagão nas redes sociais, ou o bloqueio de seus perfis. Atualmente um juiz federal, bem ou mal intencionado, de qualquer lugar do país tem poder de determinar que redes como whatsapp e facebook sejam colocadas off-line ou bloqueiem determinados perfis. Se algo desse tipo ocorrer nos dias que antecedem as eleições presidenciais será um verdadeiro caos.
O deputado chegou a apresentar PROJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAL conferindo exclusividade ao Supremo Tribunal Federal para determinar o bloqueio de redes sociais. O projeto, apesar de receber aprovação do relator na Comissão de Constituição e Justiça, permanece emperrado nas gavetas do Congresso Nacional.
Veja a justificativa de JAIR BOLSONARO para a apresentação da PEC 342/2017
“A presente Proposta de Emenda à Constituição tem por finalidade conferir apenas ao Supremo Tribunal Federal a suspensão de aplicativos de troca de informações via internet, a exemplo do WhatsApp, Telegram, Twitter, Facebook, YouTube, Instagran, Messenger, Snapchat, Skype, Viber, serviços de email, dentre outros. Pela importância do livre acesso à informação, da liberdade de expressão e, sobretudo, objetivando inibir suspensões e interrupções “casuais” de meio de comunicação essencial à nossa democracia, apenas a Suprema Corte poderá, pela maioria de seus membros, adotar tal medida que impacta sobremaneira toda a sociedade.”
VEJA: TRUMP usas as redes SOCIAIS PAA DRIBLAR MÍDIA OPOSITORA