Segundo o site do Metrópoles, o Exército desistiu de transferir o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, responsável pelo Arsenal de Guerra em São Paulo, para Fortaleza. O militar chefiava o setor responsável pela guarda das 21 armas furtadas em Barueri.
Militares ouvidos pelo veículo de imprensa avaliaram que a transferência, que chegou a ser publicada no boletim interno do Exército, teria repercutido negativamente. De acordo com o jornalista Paulo Capelli, havia o receio de que o deslocamento fosse interpretado pela sociedade civil e por autoridades como um movimento para abafar o caso.
Segundo a reportagem, o Exército se manifestou por meio de nota. Nela, informou ainda haver necessidade de Batista prestar serviço em São Paulo:
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que a transferência do militar foi revogada por necessidade do serviço”.
Segundo apuração da Revista Sociedade Militar, com base em cálculos aproximados feitos com ajuda do site Mexilhar, blog desenvolvido para fornecer informações sobre militares e de acordo com a lei 13.954 de 2019, o tenente-coronel Rivelino, tendo cancelada sua tranferência para o Nordeste brasileiro, deixa de receber duas ajudas de custo mais passagens e indenização de bagagem para ajudar com as despesas da transferência, o que hoje equivaleria a mais de 50 mil reais. O pagamento bruto de um tenente-coronel hoje gira em torno de 24 mil reais.
O coronel Mário Victor Vargas Junior é o novo diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, na Grande São Paulo. A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial da União.