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Confronto entre F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira e os mais avançados caças de 5ª geração é simulado pelos Estados Unidos. O experimento analisou como o caça brasileiro se comportaria contra o F-35 Lightning II e o F-22 Raptor, dois dos jatos mais letais da atualidade

Em uma simulação militar avançada, os Estados Unidos testaram como os F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira enfrentariam os modernos caças de 5ª geração F-35 Lightning II e F-22 Raptor. O experimento trouxe dados reveladores sobre a capacidade de combate dessas aeronaves e o impacto de tecnologias furtivas e eletrônicas em uma batalha aérea de última geração

por Noel Budeguer
17/02/2025
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A avaliação da eficácia de diferentes gerações de caças militares é um tema de grande relevância para a estratégia de defesa moderna. Utilizando ferramentas avançadas de simulação como o “Lanchester Assessment”, o governo dos Estados Unidos consegue prever o desempenho das suas forças aéreas em cenários de combate. Este artigo explora como essas simulações são realizadas e os resultados que podem ser obtidos quando caças de quarta e quinta geração são colocados frente a frente.

Princípios de Lanchester e o “Lanchester Assessment”

Os Princípios de Lanchester, desenvolvidos pelo engenheiro britânico Frederick Lanchester durante a Primeira Guerra Mundial, formam a base matemática para a simulação de combates militares. Eles consistem em duas leis principais:
1. Lei Linear de Lanchester: Aplica-se a combates de alcance próximo, como batalhas terrestres, onde a eficácia de combate é proporcional à quantidade de unidades.
2. Lei Quadrática de Lanchester: Descreve combates de longo alcance, como batalhas aéreas e navais, onde a eficácia de combate aumenta exponencialmente com a quantidade de unidades.

O “Lanchester Assessment” é uma ferramenta de jogo de guerra que utiliza esses princípios para simular cenários de combate entre forças de diferentes gerações. Ele considera fatores como a quantidade de unidades, a eficácia individual de combate, a taxa de atrito e a capacidade de reposição de forças.

Simulação de Caças: 4ª Geração versus 5ª Geração

No contexto das simulações realizadas pelo governo dos EUA, um exemplo típico envolve a comparação entre caças de quarta e quinta geração. Os caças de quinta geração, como o F-35 Lightning II e o F-22 Raptor, são conhecidos por suas capacidades avançadas, incluindo tecnologia stealth, sensores avançados e maior capacidade de engajamento em múltiplos alvos.

Uma simulação prática pode envolver um cenário onde 40 caças de quinta geração enfrentam 120 caças de quarta geração. As simulações mostram consistentemente que, apesar de as forças de quarta geração poderem obter algumas vitórias iniciais, as forças de quinta geração tendem a prevalecer devido à superioridade tecnológica. Por exemplo, um cenário onde 40 caças de quinta geração enfrentam 120 caças de quarta geração geralmente revela que as forças de quinta geração têm uma taxa de sobrevivência muito maior e conseguem neutralizar todas as ameaças adversárias com perdas mínimas.

Estudos de Caso e Análises de Lockheed Martin

Uma apresentação desclassificada da Lockheed Martin fornece um exemplo detalhado de uma dessas simulações. No cenário apresentado, as forças azuis (Blue Forces) estavam em desvantagem numérica de 3:1 contra uma força adversária vermelha (Red Force), voando caças de 4ª geração, como por exemplo os Gripen F-39 brasileiros. A simulação começou com 40 caças Blue contra 120 caças Red, assumindo 80% de disponibilidade dos jatos Blue voando uma vez por dia. Força Aérea

O limite tolerado de perdas para a força Blue era de 20 caças. Inicialmente, com apenas caças de 4ª geração, a força Blue conseguiu abater apenas 6 caças Red antes de perder 20 jatos Blue. No entanto, à medida que caças de 5ª geração foram introduzidos, a eficácia das forças Blue aumentou significativamente. Quando 75% dos caças Blue eram de 5ª geração, todos os 120 adversários foram destruídos, mas ainda houve 19 perdas Blue. Apenas quando a força Blue era composta exclusivamente por caças de 5ª geração, todos os adversários foram neutralizados com apenas 9 perdas de caças Blue. Força Aérea

F-35C lançando AMRAAM
F-35C lançando míssil ar-ar AIM-120 AMRAAM

Impacto das Tecnologias de 5ª Geração

Os caças de quinta geração são projetados para superar significativamente seus predecessores em vários aspectos. A tecnologia stealth permite que esses caças evitem a detecção por radares inimigos, proporcionando uma vantagem tática crucial. Além disso, sensores avançados e sistemas de fusão de dados permitem que os pilotos tenham uma visão mais completa e precisa do campo de batalha, aumentando a eficácia dos engajamentos. Força Aérea

Esses avanços tecnológicos, combinados com melhorias na capacidade de manobra e na velocidade, tornam os caças de quinta geração uma força formidável no combate aéreo moderno. As simulações baseadas nos Princípios de Lanchester confirmam que, em um confronto direto, os caças de quinta geração têm uma vantagem decisiva sobre os de quarta geração, mesmo quando em desvantagem numérica. Força Aérea

As simulações de combate utilizando o “Lanchester Assessment” demonstram a superioridade das forças aéreas de quinta geração em relação às de quarta geração. Com avanços tecnológicos significativos em stealth, sensores e capacidade de engajamento, os caças de quinta geração não apenas prevalecem em simulações de combate, mas também redefinem a estratégia de defesa aérea para as forças armadas modernas. Esses resultados sublinham a importância contínua do investimento em tecnologia militar avançada para manter uma vantagem estratégica nas operações de defesa. Força Aérea

Essa análise detalhada das capacidades comparativas entre diferentes gerações de caças fornece uma visão valiosa sobre o futuro do combate aéreo e a evolução das táticas militares, reafirmando a relevância das ferramentas de simulação na preparação e planejamento de estratégias de defesa eficazes. Força Aérea A

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