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Poderoso submarino S31 da Marinha do Brasil chocou o mundo: em exercício militar secreto e real, afundou porta-aviões nucleares, escoltado por destroyers e fragatas dos EUA

Submarino da Marinha do Brasil derrotou OTAN em operação secreta e poderia ter afundado diversas fragatas, destróieres e porta-aviões dos EUA. Conheça os detalhes dessa missão que chocou o mundo naval!

por Thaís Souza
24/04/2025
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A proeza do Submarino Tamoio – S 31! Em um feito extraordinário que colocou a Marinha do Brasil sob os holofotes internacionais, nossos bravos submarinistas realizaram uma das operações mais audaciosas e bem-sucedidas da história naval recente. Durante a operação simulada e secreta Link Seas 97, a Marinha do Brasil enfrentou e superou as forças da OTAN, demonstrando uma destreza tática e uma habilidade de combate que surpreenderam as marinhas mais poderosas do mundo.

Nessa operação, o Tamoio conseguiu ‘afundar’ o Porta-Aviões espanhol SMS Príncipe de Asturias – R 11, furando o bloqueio da escolta composto por mais de dez fragatas e contratorpedeiros.

Prepare-se para mergulhar nessa história fascinante de estratégia, coragem e vitória que consolidou a reputação da defesa naval brasileira no cenário global.

Marinha do Brasil: Triunfo em operação naval da OTAN

Em 1997, a OTAN tomou uma decisão histórica ao convidar, pela primeira vez, uma marinha de um país não integrante da aliança para participar de jogos de guerra simulados no Atlântico Norte, durante a operação Link Seas 97. O objetivo principal era envolver uma marinha cujas tripulações de submarinos fossem reconhecidamente bem treinadas, mas que não estivessem familiarizadas com as táticas e procedimentos navais da OTAN. Isso permitiria à marinha convidada simular o papel de inimigo durante o exercício.

Após considerar várias opções, por sugestão de Portugal, anfitrião do exercício, a Marinha do Brasil foi convidada a participar dessa grandiosa operação. A Link Seas 97 reuniu mais de 80 navios e submarinos e ocorreu nas proximidades do mar territorial português, entre as ilhas dos Açores, da Madeira e Gibraltar, o estreito que dá acesso ao Mar Mediterrâneo.

O Brasil enviou a fragata F45 União, a corveta V32 Júlio de Noronha e o submarino S31 Tamoio para o exercício. A simulação envolvia um combate naval entre os países fictícios A e B, onde A, representado pela esquadra da OTAN, era o invasor, e B, representado pelo submarino brasileiro, era o defensor.

Missão Brasileira no Exercício:  O inimigo? Muito prazer, “Tamoio”. S-31 Tamoio Marinha do Brasil

A fragata e a corveta da Marinha do Brasil atuaram como parte do país A, com a missão de patrulhar o estreito de Gibraltar, impedindo a passagem de qualquer navio mercante, essencial para estrangular a economia do país B. Diversos navios mercantes contratados pela OTAN tentaram romper o bloqueio naval, mas a missão foi cumprida com êxito pelas embarcações brasileiras.

O submarino da Marinha do Brasil S31 Tamoio, da classe Tupi e construído no Brasil sob licença alemã, foi a única embarcação do país B. Sua missão era impedir uma invasão naval da poderosa esquadra da OTAN sobre o mar territorial do país B, e evitar um possível desembarque anfíbio. O principal objetivo era afundar o porta-aviões espanhol R11 Príncipe de Astúrias, evitando que a esquadra invasora se aproximasse do litoral português e espanhol.

Comandantes dos navios europeus testemunham o poderoso Tamoio afundando o Príncipe de Astúrias

O R11, da esquadra da OTAN, estava escoltado por mais de 10 fragatas e destroiers dos Estados Unidos, França, Espanha, Portugal, entre outros países. Submarinos nucleares americanos da classe Los Angeles, juntamente com outros submarinos europeus, aviões e helicópteros de guerra anti-submarina, embarcados no porta-aviões Príncipe de Astúrias e em seus navios escolta, caçavam o Tamoio para abrir caminho para o porta-aviões R11, permitindo assim que a poderosa esquadra da OTAN avançasse sobre o litoral português.

No entanto, o Tamoio, extremamente furtivo e operado pelos mais bem treinados submarinistas da América Latina, conseguiu despistar silenciosamente a gigantesca força da OTAN. O comandante da Marinha do Brasil ordenou a subida do periscópio e avistou o porta-aviões Príncipe de Astúrias navegando majestoso. Sem saberem, seriam “afundados” pelo submarino brasileiro. O som das câmaras de torpedos sendo acionadas de forma simulada se espalha pelo oceano. O espanto é geral em dezenas de comandantes de navios.

A simulação de disparo dos torpedos da Marinha do Brasil foi um sucesso, e os comandantes dos navios europeus testemunharam o afundamento virtual do Príncipe de Astúrias.

A fuga do Tamoio: A onipotente OTAN é humilhada!

Refeitos da surpresa, sabendo que o “Astúrias” havia sido afundado, o Comando Naval da OTAN anseia por vingança era questão de honra. A ordem é dada: – Afundem o Tamoio! Cercado por destroiers, fragatas, submarinos, aviões e helicópteros, a habilidosa Marinha do Brasil, de forma espetacular e furtiva manobrou o Tamoio com extrema habilidade e ludibria navios, aviões, helicópteros e submarinos que o caçavam. A poderosa esquadra da OTAN foi humilhada, e o Tamoio emergiu próximo a Lisboa, chegando em segurança à base naval.

Essa vitória espetacular do submarino da Marinha do Brasil contra a poderosa esquadra da OTAN gerou entusiasmo entre os oficiais brasileiros em Lisboa. No debriefing, os oficiais da OTAN, incrédulos, observaram as fotografias dos alvos capturadas pelo Tamoio. Em uma situação real, o Tamoio poderia ter afundado várias fragatas e destróieres, desafiando a maior força naval do mundo.

Marinha do Brasil se tornou uma espécie de garota-propaganda dos submarinos alemães

A notícia se espalhou rapidamente, e a Marinha do Brasil começou a receber convites para participar de outros exercícios. Inesperadamente, a Marinha do Brasil se tornou uma espécie de garota-propaganda dos submarinos alemães. A repercussão foi tão grande que a OTAN e a Marinha dos Estados Unidos iniciaram um programa de estudos para combater a ameaça dos modernos submarinos diesel-elétricos.

Muitas marinhas foram convidadas a levar seus submarinos para análise nos Estados Unidos. Anos depois, a marinha dos EUA convidou o Brasil para enviar um submarino para um exercício naval contra uma esquadra norte-americana. Porém, o convite foi recusado, pois os dados dos exercícios e as vulnerabilidades americanas não seriam compartilhados de forma igualitária com a Marinha do Brasil.

Marinha do Brasil continua a operar com uma das tripulações de submarinos mais bem treinadas do mundo

Após novos acordos, onde as condições de divulgação dos dados foram mutuamente aceitas, o Brasil aceitou participar de exercícios conjuntos. Esses eventos mostraram que os submarinos são armas extremamente letais e capazes de negar a livre circulação marítima até mesmo para a OTAN.

Atualmente, a Marinha do Brasil continua a operar com uma das tripulações de submarinos mais bem treinadas do mundo. Com os modernos submarinos da classe Riachuelo e o futuro submarino nuclear, o Brasil está preparado para proteger seu mar territorial contra qualquer ameaça invasora.

A excelência da defesa naval Brasileira

Essa impressionante vitória na operação Link Seas 97 não só elevou o prestígio da Marinha do Brasil, mas também destacou a habilidade e o treinamento da tripulação do Tamoio, mostraram ao mundo que a defesa naval brasileira é capaz de enfrentar até mesmo as forças mais poderosas e bem equipadas.

A participação da Marinha do Brasil em exercícios internacionais serviram para aprimorar ainda mais as habilidades da defesa naval, para defender o Brasil em qualquer situação.

Através dessas operações, ficou evidente que os submarinos brasileiros são uma força a ser reconhecida e respeitada. A Marinha do Brasil, com seus avanços tecnológicos e treinamento rigoroso, continua a ser um exemplo de competência e estratégia naval.

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