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Imperialismo dos Estados Unidos: novo caça mais poderoso do mundo, invisível aos radares e atinge velocidades supersônicas, mais de 1,6 vezes a velocidade do som

Combinação de furtividade, velocidade, poder de fogo e tecnologia de ponta torna o F-35 um elemento central da estratégia militar dos Estados Unidos para se posicionar no cenário geopolítico

por Flavia Marinho
21/01/2025
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No cenário global atual, onde a supremacia tecnológica dos Estados Unidos define as potências militares no mundo, o F-35 Lightning surge como o ápice da inovação bélica. Considerado o caça mais avançado e mais caro já criado no mundo, ele combina furtividade, velocidade supersônica e poder de fogo em um pacote imbatível. Mas o que realmente faz desse avião um divisor de águas no combate aéreo moderno?

Prepare-se para descobrir como essa máquina revolucionária está redefinindo o conceito de guerra e colocando os Estados Unidos e seus aliados um passo à frente no domínio dos céus e geopolíticos.

F-35B – O caça furtivo dos Estados Unidos mais moderno e insano do mundo

Revelado o avião de última geração dos Estados Unidos, o F-35 Lightning. Este é um dos mais modernos aviões de combate da atualidade, desenvolvido para ser um caça furtivo, ou seja, invisível aos radares inimigos.

O F-35 Lightning é um avião de quinta geração, utilizado tanto pela Força Aérea quanto pela Marinha dos Estados Unidos. É um caça monoposto e monomotor, o que significa que tem apenas um lugar para o piloto e um único motor. É importante não confundir o F-35 com o F-22, que apesar de ter uma numeração menor, é um bimotor. Embora alguns possam pensar que o F-22, por ter uma numeração menor, seja inferior ao F-35, isso não é verdade; os dois caças têm propósitos diferentes.

Projetado para ser invisível ao radar, o F-35 é um avião stealth, preparado ataques terrestres e combates aéreos

O F-35 é um avião stealth, projetado para ser invisível ao radar. Seu formato e a cor ajudam a evitar a detecção por radares inimigos, tornando-o ideal para operações militares em que a discrição é essencial. Uma das principais características de um avião stealth é a ausência de armamentos visíveis externamente; todos os equipamentos e armas estão embutidos na fuselagem e são expostos apenas quando necessário.

Este caça foi desenvolvido tanto para ataques terrestres quanto para combates aéreos, com a capacidade de engajar e destruir outros aviões inimigos em combate direto, o que é conhecido como “dogfight”. O F-35 foi projetado para garantir a superioridade aérea em conflitos armados. Existem três versões deste avião: o F-35A, que é a versão convencional de decolagem e pouso; o F-35B, que tem a capacidade de decolar em distâncias curtas e pousar verticalmente; e o F-35C, que é a versão projetada para operar em porta-aviões, sendo lançada por catapultas.

A colaboração global que moldou o F-35: O maior Programa de Armamento da história militar

O desenvolvimento do F-35 envolveu uma colaboração internacional, com componentes sendo produzidos em diversos países aliados dos Estados Unidos, como Reino Unido, Itália, Austrália, Canadá, Noruega, Dinamarca, Holanda e Turquia. O programa de desenvolvimento e construção do F-35 é o maior da história militar dos Estados Unidos e também o maior programa de armamento do mundo. Até 2014, o programa já havia ultrapassado os 160 bilhões de dólares em custos, e estima-se que até 2070 o custo total do programa ultrapassará 1,5 trilhões de dólares.

O primeiro voo do F-35 ocorreu em dezembro de 2006, e em julho de 2015, a Marinha dos Estados Unidos declarou seu primeiro esquadrão com a versão F-35B pronto para operação. Diferentemente de aviões antigos, que podem ser adquiridos por civis após a desativação, o F-35 é exclusivo das Forças Armadas dos Estados Unidos e de alguns países aliados.

Estados Unidos têm planos de adquirir mais de 2.600 unidades do F-35

O cockpit do F-35 é altamente tecnológico, equipado com uma tela touchscreen de mais de 20 polegadas, além de um sistema de reconhecimento de voz que permite ao piloto comandar diversas funções sem precisar tirar as mãos dos controles. O piloto também utiliza um capacete com um sistema de exibição montado na cabeça, onde informações de voo são projetadas diretamente na viseira, permitindo que o piloto tenha acesso a dados críticos sem desviar o olhar do campo de visão.

Os Estados Unidos têm planos de adquirir mais de 2.600 unidades do F-35, com produção prevista até 2037. A Lockheed Martin, fabricante do F-35, prevê que o programa continuará até 2070, considerando a vida útil operacional dessas aeronaves. Embora o custo do programa seja extremamente alto, a longevidade e a superioridade tecnológica do F-35 justificam esse investimento.

A Força Aérea da Austrália, Bélgica, Dinamarca, Israel, Japão, Noruega, Holanda e Coreia do Sul também estão operando o F-35

Além dos Estados Unidos, outros países estão operando o F-35. A Força Aérea da Austrália, Bélgica, Dinamarca, Israel, Japão, Noruega, Holanda e Coreia do Sul utilizam a versão F-35A, enquanto a Itália opera tanto o F-35B quanto o F-35C. A Marinha Italiana também utiliza o F-35B, que é capaz de decolar em distâncias curtas e pousar verticalmente.

O motor do F-35 é o Pratt & Whitney F135, capaz de gerar 28 mil libras de empuxo. Com o uso do pós-combustor, o motor pode aumentar essa potência para 43 mil libras, permitindo ao F-35 atingir velocidades supersônicas, mais de 1,6 vezes a velocidade do som. O teto operacional do F-35 é de 50 mil pés, tornando-o um dos caças mais rápidos e versáteis do mundo.

F-35 é capaz de evadir a detecção por alguns dos mais avançados sistemas de radar do mundo

O desenvolvimento do F-35 envolveu a participação de diversos países, com cada um contribuindo para a produção de componentes específicos. Por exemplo, o motor é fabricado com a colaboração do Canadá, enquanto outros sistemas foram desenvolvidos por empresas na Noruega e na Holanda. Essa colaboração internacional foi essencial para o sucesso do programa, que é considerado um dos mais complexos e caros da história militar.

A capacidade de furtividade do F-35 é uma das suas características mais notáveis. Durante os testes, o F-35 demonstrou ser capaz de evadir a detecção por alguns dos mais avançados sistemas de radar do mundo. Essa capacidade é vital para missões de penetração em território inimigo, onde a surpresa é um fator crucial.

Além da furtividade, o F-35 também é altamente manobrável, com a capacidade de realizar manobras complexas em combates aéreos. O avião foi projetado para ser superior a qualquer outro caça em operação, e seu desempenho em testes tem sido impressionante. A combinação de velocidade, manobrabilidade e furtividade faz do F-35 uma máquina de guerra formidável.

F-35 é capaz de transportar uma variedade de mísseis e bombas

Em termos de armamento, o F-35 é capaz de transportar uma variedade de mísseis e bombas. O armamento principal é armazenado internamente para manter a furtividade, mas o F-35 também pode carregar armas adicionais em pontos de fixação externos quando a furtividade não é uma prioridade. Essa flexibilidade permite que o F-35 execute uma ampla gama de missões, desde a superioridade aérea até ataques ao solo.

A integração de sistemas no F-35 também é um grande avanço em relação a caças de gerações anteriores dos EUA. O avião é equipado com um sistema de fusão de sensores que coleta dados de várias fontes e apresenta uma imagem unificada ao piloto. Isso permite ao piloto ter uma visão completa do campo de batalha, melhorando a tomada de decisões em tempo real.

Outro aspecto importante do F-35 é sua capacidade de operar em conjunto com outras forças. O avião foi projetado para ser interoperável com as forças armadas de outros países aliados dos Estados Unidos, o que significa que pode trabalhar em conjunto com outros caças, drones e unidades terrestres em missões coordenadas.

Os custos exorbitantes do programa F-35 já ultrapassaram trilhões de dólares e continua a ser um dos programas de defesa mais importantes do século XXI

Apesar de todas essas capacidades, o programa F-35 dos Estados Unidos enfrentou vários desafios ao longo dos anos. Problemas técnicos, atrasos e aumentos de custos foram comuns, mas a equipe de desenvolvimento conseguiu superá-los. Hoje, o F-35 está em operação em várias forças aéreas ao redor do mundo, e continua a ser um dos programas de defesa mais importantes do século XXI.

Os custos exorbitantes do programa F-35, que já ultrapassaram trilhões de dólares, refletem a complexidade e a ambição do projeto. No entanto, para os Estados Unidos e seus aliados, o investimento é justificado pela necessidade de manter a superioridade aérea em um mundo cada vez mais volátil.

Combinação de furtividade, velocidade, poder de fogo e tecnologia de ponta torna o F-35 um elemento central da estratégia militar dos Estados Unidos e de seus aliados

O F-35 é um sistema de armas completo que redefine o que é possível em termos de combate aéreo global. Sua combinação de furtividade, velocidade, poder de fogo e tecnologia de ponta o torna um elemento central da estratégia militar dos Estados Unidos e de seus aliados.

Este avião dos Estados Unidos não passa despercebido em qualquer lugar onde é exibido ou opera. Seu design impressionante, capacidades avançadas e o simples fato de ser o avião de combate mais avançado já construído fazem dele uma atração onde quer que vá. Seja em operações reais ou em demonstrações públicas, o F-35 continua a capturar a imaginação de todos que o veem.

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