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O Brasil pode escolher o lado errado da guerra! Mas, seria beneficiado com um conflito mundial, diz especialista

Estados Unidos começarem a afundar navios brasileiros que estão saindo para fornecer coisas para a China... Nessa situação, a resposta do Brasil seria provavelmente de "ficar quieto, fingir que não viu e continuar nessa relação.

por Sociedade Militar
07/09/2024
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Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica em 7 de setembro de 2024 e militares da China - montagem

Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica em 7 de setembro de 2024 e militares da China - montagem

Em um cenário hipotético de Terceira Guerra Mundial, que pode ocorrer como consequência da possível invasão de Taiwan pela China, o Brasil provavelmente adotaria uma postura de neutralidade, evitando um envolvimento direto no conflito. De acordo com a análise feita por Heni Ozi Cukier, também conhecido como Professor HOC, o Brasil “não vai entrar na guerra”, a menos que ocorra “um negócio muito feio” em que o país tenha uma “clareza moral de qual lado é o certo”.

Para o estudioso, que relatou sua visão ao canal Maket Makers, que possui mais de 190 mil inscritos no Youtube, a principal vantagem para o Brasil seria sua localização geográfica extremamente isolada no que diz respeito aos locais atualmente com maior probabilidade de se tornarem palco de grandes guerras, o que lhe conferiria o que chamou de proteção estratégica. O país está situado na América do Sul, descrita por ele como “um dos lugares mais isolados do mundo” e “distantes de tudo”. Isso torna o país um dos locais mais afastados dos principais focos de tensão global, como o conflito entre a China e Taiwan ou confrontos na Ásia e Europa. O cientista político enfatiza  que “nenhum lugar demora tanto tempo para você chegar em certos lugares do mundo quanto a América do Sul“, o que torna o continente “o mais isolado de todos”.

Outro fator importante apontado por HOC é que, mesmo que ocorra um conflito em grande escala, a destruição física não atingiria o Brasil diretamente. “Fisicamente, o lugar mais seguro” seria o Brasil, e mais especificamente “o planalto central brasileiro”, considerado o ponto mais distante de uma possível guerra nuclear. Isso em sua visão coloca o Brasil em uma posição privilegiada em termos de segurança territorial.

O risco de não escolher o lado certo da guerra

Entretanto, Hoc diz, o Brasil teria que tomar decisões estratégicas sobre sua posição diplomática. Existe o risco de o país “escolher o lado errado”, como ao apoiar “o Eixo das ditaduras“, o que poderia resultar em sanções econômicas e até em ações diretas, como os “Estados Unidos começarem a afundar navios brasileiros que estão saindo para fornecer coisas para a China”. Nessa situação, a resposta do Brasil seria provavelmente de “ficar quieto, fingir que não viu e continuar nessa relação”, evitando um confronto direto.

Economicamente, o Brasil tem potencial para se beneficiar, dada sua posição como um grande fornecedor de matérias-primas e alimentos. O país é descrito como “uma grande fazenda”, capaz de fornecer recursos essenciais para ambos os lados de um conflito. “obviamente me fez pensar pô se o mundo precisa de alimento precisa de insumo o Brasil pode fornecer para qualquer lado…”. Além disso, setores como defesa, alimentos e energia ganhariam destaque, pois são cruciais em tempos de guerra, explica o cientista: “Você precisa de alimento, munição e combustível para brigar”.

O país poderia se integrar mais profundamente à economia global

A oportunidade para o Brasil, segundo ficou claro na palestra, estaria em aumentar seu valor na cadeia de suprimentos global. Atualmente, o país se destaca pela exportação de commodities, mas teria a chance de “subir na cadeia de valor” e integrar-se mais profundamente na economia global.

O Brasil poderia aproveitar o “redesenho da cadeia de valor” que está ocorrendo globalmente, especialmente com o movimento dos Estados Unidos de procurar alternativas mais próximas de suas fronteiras, conhecido como ” nearshore ou friend shore “. O México já é um exemplo bem-sucedido dessa estratégia, e o Brasil “pode ser nearshore ou friend shore” em relação ao mercado americano.

Por fim, resumindo a fala do especialista, o Brasil é um país que está em uma posição geograficamente privilegiada, afastado dos principais focos de combate, mas enfrentaria desafios diplomáticos e econômicos. Entretanto, em contrapartida, ao mesmo tempo o país teria a oportunidade de se capitalizar, de se beneficiar de sua posição estratégica, tanto como fornecedor de matérias-primas quanto como potencial protagonista na reestruturação das cadeias globais de suprimentos.

Robson Augusto – Revista Sociedade Militar

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