RSM - Revista Sociedade Militar
  • AO VIVO
  • Página Inicial
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Concursos e Cursos
  • Gente e Cultura
RSM - Revista Sociedade Militar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Setores Estratégicos Ciência e Tecnologia

Semicondutores: EUA integram Índia à aliança global de chips para enfrentar China

Parceria visa fortalecer cadeia de suprimentos e reduzir dependência de Taiwan.

por Sérvulo Pimentel
12/09/2024
A A

Na guerra entre Estados Unidos e China pelo domínio dos semicondutores, os EUA incluíram a Índia, país membro dos BRICS, em sua aliança global. O objetivo é criar uma cadeia de suprimentos mais amigável e segura em meio à crescente competição tecnológica com a China, que vê Taiwan, peça central desse mercado, como parte de seu território. A informação é do Foreign Policy.

A guerra pelos chips

Os semicondutores são fundamentais para a economia global, presentes em smartphones, carros e até mísseis balísticos. Eles também são essenciais para tecnologias emergentes como inteligência artificial e computação quântica. Com isso, os EUA adotaram uma série de medidas para limitar a venda de chips avançados à China, bloqueando o acesso de empresas chinesas a essas tecnologias.

Taiwan, o centro da produção mundial

Taiwan, responsável por mais de 90% dos semicondutores avançados do mundo, está no centro dessa disputa. A ilha tem uma posição estratégica e vital no fornecimento global de chips, e isso preocupa os EUA. A China, que considera Taiwan parte de seu território, comprometeu-se a eventualmente anexar a ilha, tornando a situação geopolítica cada vez mais delicada.

“Nós, como mundo, somos tão perigosamente dependentes de Taiwan que há espaço para duplicação”, disse a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, à Foreign Policy em uma entrevista neste ano.

A Índia entra em cena

Como parte da estratégia para diversificar a cadeia de suprimentos e reduzir a dependência de Taiwan, os EUA adicionaram a Índia à sua aliança de semicondutores. O governo indiano já investe cerca de US$ 9 bilhões no setor, e, durante a visita de Narendra Modi a Washington, a empresa Micron Technology anunciou um compromisso de quase US$ 3 bilhões para construir uma nova fábrica na Índia.

“O número de técnicos e engenheiros de que precisamos no mundo todo é astronômico”, disse um alto funcionário do Departamento de Estado à Foreign Policy. “A Índia é um parceiro natural nessa área, e estamos muito animados para explorar essa oportunidade com eles”, concluiu.

Fundo ITSI e cooperação global

A inclusão da Índia faz parte do Fundo Internacional de Segurança Tecnológica e Inovação (ITSI), que conta com US$ 500 milhões para fortalecer a produção de semicondutores em países parceiros. Até agora, oito países já fazem parte dessa aliança, como México e Vietnã, com foco no desenvolvimento de montagem, teste e embalagem de chips.

O objetivo da parceria

A parceria entre os Estados Unidos e a Índia tem como objetivo principal reduzir a dependência global em relação a Taiwan e criar uma cadeia de suprimentos mais resiliente e diversificada. Ao investir na produção de semicondutores na Índia, os Estados Unidos buscam garantir o acesso a esses componentes essenciais para suas próprias indústrias e fortalecer sua posição na disputa tecnológica com a China.

Os desafios da parceria

A implementação dessa parceria enfrenta diversos desafios, como a necessidade de investimentos maciços em infraestrutura e a formação de mão de obra qualificada. Além disso, a Índia precisará superar obstáculos regulatórios e burocráticos para atrair investimentos estrangeiros e desenvolver sua indústria de semicondutores.

Os EUA buscam, assim, fortalecer sua posição na corrida tecnológica global, enfrentando diretamente a crescente influência da China no setor de semicondutores.

Ver Comentários

Artigos recentes

  • Honda revela moto elétrica futurista na China e reforça compromisso com durabilidade extrema nas duas rodas 12/05/2025
  • Embraer conclui turnê de demonstração do KC-390 millennium nos EUA com expectativas promissoras 12/05/2025
  • A contratação de 806 Capitães de Mar e Guerra na reserva: vagas superam o número desses oficiais no serviço ativo 12/05/2025
  • Brasil amplia território marítimo em 360 mil km², mas Marinha alerta sobre presença de China, Rússia e EUA: ‘Precisamos garantir nossa soberania’ 12/05/2025
  • Exército Brasileiro envia tropas à Itália para dominar blindado europeu que pode mudar guerra terrestre 12/05/2025
  • Do trilhão americano à crise brasileira: Trump propõe maior orçamento militar da história dos EUA para 2026, com US$ 1 trilhão destinados à Defesa, enquanto o Brasil observa de longe, atolado em cortes, atrasos e sucateamento, e generais das Forças Armadas pedem socorro diante da falta crônica de investimentos 12/05/2025
  • Exército abre vagas para civis com salários de até R$ 10 mil: sem prova e sem concurso! veja como participar da seleção 12/05/2025
  • Por que o Exército ainda mantém contratos milionários com uma empresa investigada por fraudes no INSS? 11/05/2025
  • Seis caças indianos, incluindo 3 Rafales, 1 Su-30MKI, 1 MiG-29 e 1 Jaguar, foram abatidos pelo Paquistão 11/05/2025
  • Entenda todos os detalhes da escalada mais perigosa entre Índia e Paquistão nos últimos 20 anos, e o que pode acontecer a seguir 11/05/2025
  • Sobre nós
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade e Cookies
- Informações sobre artigos, denúncias, e erros: WhatsApp 21 96455 7653 não atendemos ligação.(Só whatsapp / texto) - Contato comercial/publicidade/urgências: 21 98106 2723 e [email protected]
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Conteúdo Membros
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Concursos e Cursos
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Gente e Cultura
  • Autores
    • Editor / Robson
    • JB REIS
    • Jefferson
    • Raquel D´Ornellas
    • Rafael Cavacchini
    • Anna Munhoz
    • Campos
    • Sérvulo Pimentel
    • Noel Budeguer
    • Rodrigues
    • Colaboradores
  • Sobre nós
  • Anuncie
  • Contato
  • Entrar

Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.