A Retaliação Indiana: Operação Sindoor
Na madrugada de 7 de maio, a Força Aérea Indiana lançou ataques contra nove supostos campos de treinamento terrorista no território paquistanês e na Caxemira administrada pelo Paquistão. Segundo o governo indiano, os ataques foram “cirúrgicos e limitados”, visando evitar baixas civis. O ministro da Defesa da Índia, Rajnath Singh, afirmou que mais de 100 militantes foram mortos, incluindo líderes ligados ao grupo Lashkar-e-Taiba.
Contudo, Islamabad contestou essas alegações, denunciando a morte de 31 civis, incluindo mulheres e crianças, em áreas como Muridke e Muzaffarabad. Essas informações foram confirmadas por fontes como a Associated Press.
Reação paquistanesa: Seis caças abatidos
Em contragolpe, o Paquistão anunciou ter derrubado seis aeronaves indianas: três Rafales, um Su-30MKI, um MiG-29 e um drone Heron de fabricação israelense. De acordo com fontes militares, os caças foram abatidos por jatos J-10C equipados com mísseis PL-15, de longo alcance. Há ainda relatos do uso do sistema antiaéreo HQ-9B contra uma das aeronaves.
Imagens de destroços em território indiano, como no Punjab e em Pampore, foram verificadas por veículos internacionais como o Washington Post. Ainda que o governo indiano tenha admitido perdas, evitou confirmar os modelos ou quantidades, conforme relatado pela Reuters.
Consequências civis
O confronto resultou em vítimas civis de ambos os lados. O Paquistão reportou 31 mortes, enquanto do lado indiano, pelo menos 15 civis morreram e 43 ficaram feridos após ataques de retaliação com artilharia. A escalada levou à intervenção diplomática dos Estados Unidos, com mediação liderada pelo Secretário de Estado Marco Rubio e o vice-presidente JD Vance, culminando em um cessar-fogo anunciado em 10 de maio.
Apesar do cessar-fogo, ambos os países reivindicaram vitória, e as tensões continuam altas ao longo da Linha de Controle (LoC).
Implicações estratégicas
A possível perda de três Rafales — caças de última geração adquiridos da França — levanta sérias dúvidas sobre a capacidade defensiva da Força Aérea Indiana em missões de alto risco. Analistas apontam que o sucesso da defesa paquistanesa pode ter sido favorecido pela preparação antecipada e uso de inteligência para antecipar os alvos dos indianos.
Enquanto a imprensa europeia destaca vulnerabilidades na doutrina de combate indiana, autoridades de Nova Délhi negam falhas estruturais e reforçam a continuidade dos investimentos em caças de quinta geração, como o F-35 norte-americano. O Paquistão, por sua vez, fortalece suas alianças com a China, especialmente para ampliar sua frota de JF-17 e J-10C.
A região da Caxemira permanece como epicentro de tensões, com a população civil sofrendo os impactos mais severos. Enquanto o número exato de aeronaves abatidas ainda é debatido, este incidente já é considerado o maior revés aéreo indiano desde 1971.