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Guerra secreta entre Ucrânia e Rússia: como Kiril Budanov se tornou o maior pesadelo de Putin com ataques estratégicos e operações ousadas.

Chefe de inteligência militar da Ucrânia desafia o Kremlin com ações dentro da Rússia, expõe fraquezas e coloca a segurança de Putin à prova enquanto evita atentados.

por Alves
22/11/2024
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O conflito entre Ucrânia e Rússia ganhou uma dimensão ainda mais estratégica e imprevisível com o papel de Kiril Budanov, chefe da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia. Reconhecido por sua determinação, habilidades táticas e audácia, Budanov se tornou uma figura central na resistência ucraniana, realizando operações que ultrapassam as fronteiras do país e atingem o coração do território russo.

Desde 2022, Budanov lidera a chamada “guerra secreta” da Ucrânia contra a Rússia. Entre seus feitos mais ousados, estão os ataques de drones a Moscou e até ao Kremlin, expondo a vulnerabilidade do centro de poder russo. Além disso, ele é creditado por orquestrar ações como a sabotagem do gasoduto Nord Stream e explosões na ponte da Crimeia, um símbolo estratégico e político para o governo de Vladimir Putin.

Sua atuação não se limita ao campo militar tradicional. Budanov tem sido uma figura influente na condução psicológica do conflito. Seus ataques dentro da Rússia não apenas causam danos logísticos, mas também servem para abalar a moral do Kremlin e trazer esperança ao povo ucraniano. Sua visão estratégica é clara: levar a guerra ao território inimigo como forma de acelerar o fim do conflito.

Audácia nos ataques e expansão da guerra ao território russo

Uma das operações mais simbólicas associadas a Budanov foi o ataque à ponte da Crimeia, essencial para o abastecimento russo na região ocupada. Apesar de reforços na segurança, a ponte sofreu danos significativos em dois grandes ataques entre 2022 e 2023, representando uma humilhação direta ao governo de Putin.

Outro marco de sua estratégia foi o uso de drones para atingir Moscou. Em agosto de 2024, cerca de 50 drones foram lançados contra a capital russa e áreas próximas, provocando pânico entre a elite do Kremlin. Embora muitos dos drones tenham sido interceptados, os ataques demonstraram a capacidade ucraniana de violar as defesas aéreas russas, desafiando a narrativa de invulnerabilidade do Kremlin.

As operações lideradas por Budanov vão além do impacto material. Elas são planejadas para desestabilizar o controle russo, revelar fissuras no sistema e enviar uma mensagem clara: a Ucrânia é capaz de retaliar em território inimigo. Essas ações aumentaram a pressão sobre Putin e colocaram em evidência a habilidade de Budanov como estrategista.

Uma carreira marcada por desafios e tentativas de assassinato

Budanov começou sua carreira nas Forças Especiais da Inteligência Militar da Ucrânia em 2007, ganhando destaque durante o início do conflito no Donbass. Conhecido por sua bravura, ele sobreviveu a ferimentos graves em combate, incluindo explosões que atingiram seu coração e pulmões. Sua determinação inabalável o levou a se tornar chefe da inteligência militar em 2020, aos 34 anos.

Desde então, sua atuação o tornou alvo direto do Kremlin. Ao menos dez tentativas de assassinato contra Budanov foram registradas, incluindo explosões e ataques diretos. Em 2019, uma bomba sob seu carro falhou antes do previsto. Em 2023, mísseis russos atingiram a sede da Inteligência Militar ucraniana, mas Budanov escapou ileso, desafiando rumores de sua morte.

Nem sua família escapou do alcance de Putin. Sua esposa foi envenenada em 2023, em uma tentativa de intimidar o líder ucraniano. Apesar do ataque, Budanov prometeu retaliação e continuou a liderar operações de alto risco contra a Rússia, consolidando sua reputação como um adversário implacável.

Estratégia de inteligência que ameaça o poder de Putin

Budanov não se limita à guerra convencional. Ele assumiu responsabilidade por ações de alto impacto, como o assassinato de figuras-chave da propaganda russa. Essas ações demonstram seu foco em enfraquecer a máquina de guerra de Putin em múltiplas frentes, seja militar, psicológica ou política.

Sua visão de guerra inclui um golpe “no plexo solar” da Rússia, levando o conflito para dentro do território inimigo. Ele defende o uso de armas de longo alcance para atingir alvos estratégicos e acredita que conversas de paz são inviáveis enquanto a Rússia mantiver territórios ocupados.

Ao desafiar diretamente o Kremlin, Budanov se tornou uma figura emblemática da resistência ucraniana. Sua liderança, marcada por ousadia e inovação, continua a moldar o curso do conflito, transformando a guerra em um jogo de inteligência e estratégia de alta complexidade.

Com informações de: O Show Militar

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