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Venezuela troca ouro por armas com Irã e Rússia para enfrentar os EUA

Crise na Venezuela se agrava com acusações de tráfico de ouro para Irã e Rússia, além da prisão de militar argentino. Tensão diplomática aumenta o isolamento do regime de Nicolás Maduro

por Noel Budeguer
15/04/2025
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Relatórios recentes apontam que o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, estaria utilizando o ouro venezuelano como moeda de troca para financiar atividades clandestinas e fortalecer alianças geopolíticas com países como Irã e Rússia.

Ouro para o Irã e financiamento do Hezbollah

Segundo investigações, toneladas de ouro teriam sido enviadas ao Irã como pagamento por assistência técnica e suprimentos para a indústria petrolífera venezuelana. Fontes afirmam que parte desse metal precioso foi utilizado para financiar operações do grupo Hezbollah no Oriente Médio, levantando suspeitas sobre vínculos entre o regime chavista e redes de terrorismo internacional.

No caso da Rússia, especula-se que o ouro tenha sido trocado por armamentos militares avançados. Essa estratégia teria como objetivo fortalecer o aparato militar do governo Maduro, aumentando o poder de repressão contra opositores internos e consolidando a presença de Moscou na América do Sul.

Em 2019, cerca de 20 toneladas de ouro foram transferidas para a Rússia em um avião de carga, em um episódio que gerou críticas e sanções econômicas por parte de países ocidentais. Essa operação, segundo especialistas, demonstra a dependência do governo venezuelano de parceiros estratégicos fora do eixo ocidental para sobreviver economicamente e se manter no poder.

Prisão do militar argentino 

O caso do militar argentino Nahuel Agustín Gallo, preso em 8 de dezembro de 2024, provocou uma crise diplomática entre Argentina e Venezuela. Suboficial do Exército Argentino, Gallo foi detido na região de Táchira, próxima à fronteira com a Colômbia, enquanto tentava visitar sua esposa e filho, que residem na Venezuela para cuidar de um familiar enfermo.

Inicialmente acusado de espionagem, Gallo viu sua situação se agravar quando o regime venezuelano alterou as acusações para terrorismo, sem apresentar provas concretas. Apesar de portar toda a documentação exigida para entrar no país, incluindo uma carta convite oficial, sua prisão foi mantida, desencadeando protestos do governo argentino.

Resposta de Javier Milei e conflitos diplomáticos

O presidente argentino Javier Milei classificou a detenção como arbitrária e exigiu a libertação imediata de Gallo. Além disso, denunciou a situação como uma violação dos direitos humanos e um exemplo do autoritarismo do regime chavista.

Em resposta, Nicolás Maduro expulsou diplomatas argentinos e representantes de outros cinco países, aprofundando ainda mais o isolamento internacional da Venezuela. A tensão se intensificou após a invasão da embaixada argentina em Caracas, que estava sob proteção do Brasil e abrigava membros da equipe de María Corina Machado, líder da oposição venezuelana.

A invasão foi amplamente condenada por violar tratados internacionais que garantem a inviolabilidade de sedes diplomáticas, aumentando as preocupações sobre a segurança de opositores políticos na Venezuela.

Além dos conflitos diplomáticos, a Venezuela enfrenta uma crise econômica profunda, agravada por sanções internacionais e pelo colapso de suas indústrias. A dependência de parcerias controversas, como Rússia e Irã, fortalece as suspeitas de envolvimento do regime em atividades ilícitas, incluindo o tráfico de ouro.

Uso do ouro como recurso estratégico

A exportação clandestina de ouro tem sido vista como uma tentativa desesperada do governo para gerar recursos financeiros. Com a economia em colapso e a inflação em níveis alarmantes, Maduro aposta na venda desse recurso como forma de manter a máquina estatal funcionando e financiar seu aparato de segurança interna.

Os Estados Unidos impuseram um prazo até 10 de janeiro de 2025 para que Edmundo González, líder da oposição, assuma o governo da Venezuela. Essa medida é vista como uma tentativa de acelerar a transição política e desmantelar o regime chavista.

No entanto, Maduro rejeitou o prazo, acusando os EUA de interferência externa e conspiração para desestabilizar sua soberania. Esse impasse eleva o risco de confrontos violentos e medidas autoritárias por parte do governo, que já demonstrou disposição para agir contra opositores e críticos.

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