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Uma gigante mineradora da Arábia Saudita chega ao Brasil com investimento de R$ 8 bilhões para explorar riquezas escondidas no subsolo

Subsolo brasileiro esconde uma verdadeira fortuna: mineradora saudita investe em pesquisa e coloca o Brasil no centro de um dos maiores investimentos em transição energética sustentável da década

por Bassani
15/01/2025
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O Brasil está prestes a vivenciar uma transformação no setor mineral com o anúncio de um investimento de R$ 8 bilhões feito pela mineradora saudita Ma’aden. Em uma parceria histórica, o financiamento será destinado ao mapeamento geológico e à pesquisa mineral no território brasileiro, colocando o país no radar global como um dos grandes players da mineração sustentável e tecnológica. Esse marco foi celebrado durante o Future Minerals Forum, realizado na Arábia Saudita, reforçando os laços estratégicos entre as duas nações.

Com o objetivo de explorar de forma sustentável as riquezas do subsolo brasileiro, o investimento promete impulsionar a transição energética e fomentar parcerias tecnológicas. Essa iniciativa também destaca o Brasil como destino preferencial de grandes investimentos globais.

Ma'aden, mineradora saudita, anuncia investimento de R$ 8 bilhões no Brasil; entenda – Money Times

A importância do investimento no setor mineral

A chegada da Ma’aden ao Brasil marca um momento histórico para o setor mineral. Pela primeira vez, a mineradora abrirá um escritório em São Paulo, fortalecendo a presença saudita no país. Segundo o ministro Alexandre Silveira, esses recursos bilionários serão cruciais para a realização de mapeamentos geológicos aprofundados, algo que o Brasil ainda necessita com urgência.

“O subsolo brasileiro ainda é pouco explorado em termos de pesquisa mineral, e esse investimento permitirá o aproveitamento sustentável e adequado dos nossos recursos. Vale lembrar que não há transição energética sem mineração”, destacou Silveira em coletiva de imprensa.

Esse movimento reforça a relevância do Brasil como destino para grandes investidores globais, especialmente em um momento em que os minerais estratégicos são protagonistas da transição para energias limpas e renováveis. A exploração sustentável é um dos pilares desse novo ciclo de crescimento, alinhado aos objetivos do governo federal de promover um desenvolvimento equilibrado e ambientalmente responsável.

Parcerias estratégicas: o papel do governo e do setor privado

O compromisso com parcerias estratégicas não se limita à Arábia Saudita. Recentemente, o Ministério de Minas e Energia assinou um memorando de entendimento com os Emirados Árabes Unidos, prevendo investimentos de R$ 15 bilhões. Esse acordo inclui projetos de exploração, extração, refino e comercialização mineral, além da transferência de tecnologia árabe para o setor energético brasileiro.

Essa diversificação de parcerias no Oriente Médio demonstra uma estratégia ampla de fomentar o crescimento tecnológico e industrial, tanto no setor mineral quanto em áreas como petróleo e gás. O ministro Silveira reforçou que o Brasil busca consolidar-se como um polo global de inovação, utilizando recursos e tecnologia de ponta para maximizar o aproveitamento de seus minerais estratégicos.

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A relação entre os dois países também tem ganhado força política. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou recentemente com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman para fortalecer o Conselho de Coordenação Brasileiro-Saudita, um mecanismo criado para impulsionar o diálogo bilateral. O presidente também destacou o aumento do fluxo comercial entre as nações, consolidando a Arábia Saudita como o maior parceiro do Brasil no Oriente Médio.

Um olhar para o futuro

O anúncio do investimento saudita ocorre em um momento estratégico, em que o Brasil busca alinhar suas políticas de mineração às demandas globais por sustentabilidade e inovação. A pesquisa mineral desempenha um papel central na transição energética fornecendo materiais indispensáveis para a produção de baterias, veículos elétricos e tecnologias limpas.

Com o mapeamento do subsolo brasileiro financiado por este aporte bilionário, espera-se identificar novos depósitos de minerais estratégicos, como lítio e nióbio, que são fundamentais para o crescimento de indústrias de alta tecnologia. Além disso, o estreitamento das relações com potências econômicas como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos reforça a posição do Brasil como líder emergente no cenário global de energia e mineração.

A continuidade desses projetos depende do equilíbrio entre os investimentos governamentais e privados, uma agenda clara de sustentabilidade e o uso eficiente das novas tecnologias. O governo brasileiro, ao atrair esses investimentos, dá um passo crucial para garantir que o setor mineral sustente o crescimento econômico e contribua para o desenvolvimento social e ambiental do país.

Este é apenas o começo de uma jornada promissora, onde investimentos estratégicos, pesquisa mineral de ponta e cooperação internacional são as chaves para transformar o Brasil em um dos grandes protagonistas da economia global.

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