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Ucrânia empacada no front: sem avanços e com Aliados cansados, guerra entra em nova fase

A maior ameaça à Ucrânia na guerra não vem apenas do campo de batalha, mas sim do enfraquecimento do apoio internacional.

por Rafael Cavacchini
12/02/2025
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Tropas ucranianas se dirigem para o front; guerra da Ucrânia já dura mais de 3 anos.

Tropas ucranianas se dirigem para o front; guerra da Ucrânia já dura mais de 3 anos. Foto: Ministério da Defesa da Ucrânia / Divulgação

Por que a Ucrânia está perdendo? O cansaço da guerra e a realidade no front

A verdade nua e crua é a seguinte: a guerra na Ucrânia já não choca mais como antes. As imagens de destruição, as análises diárias de especialistas e os apelos emocionais perderam força no noticiário. No Ocidente, o entusiasmo esfriou, as bandeiras da Ucrânia sumiram dos perfis nas redes sociais e a guerra virou um incômodo de segundo plano.

Mas isso significa que Kiev está perdendo?

Bem, depende de como você define “perder”.

Guerra na Ucrânia já não tem mais avanços claros

As linhas de frente permaneceram praticamente inalteradas por quase um ano. Sim, a Rússia avançou em algumas regiões, mas pagou um preço altíssimo por isso. O número de baixas russas bateu recordes. As tropas de Putin enfrentam as mesmas dificuldades de sempre: logística falha, resistência feroz e ataques de drones ucranianos. Nessas condições, qualquer avanço significativo não é possível.

Edifício residencial em Avdiivka, Donetsk, Ucrânia, após ataque com foguete russo. Guerra da Ucrânia cobra preços cada vez mais altos de civis.
Edifício residencial em Avdiivka, Donetsk, Ucrânia, após ataque com foguete russo. Guerra da Ucrânia cobra preços cada vez mais altos de civis. Foto: Divulgação

De acordo com Roland Bartetzko, especialista em logística militar na Ucrânia: “A única coisa que mudou é como percebemos a guerra no Ocidente. A maioria dos ‘especialistas’ e analistas ucranianos turbo-pro se cansou da guerra. O público também não está mais interessado em suas besteiras.”

Em outras palavras, a guerra segue brutal, mas a comoção global já não é a mesma.

O cansaço ocidental e a incerteza no apoio

A maior ameaça à Ucrânia na guerra não vem apenas do campo de batalha, mas sim do enfraquecimento do apoio internacional. Com Trump fazendo exigências para continuar o apoio americano, o futuro da Ucrânia está em jogo. Donald já deu sinais de que não pretende continuar bancando Kiev indefinidamente, a menos que haja alguma compensação.

Na Europa, o desgaste também é evidente. Países que antes estavam na linha de frente do suporte a Kiev começam a repensar sua postura. O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, eleito com discurso contrário ao envio de armas à Ucrânia, é um exemplo de como o entusiasmo europeu está diminuindo.

E os ucranianos, como estão?

Para quem está no front, não há espaço para dúvidas ou desistência. A resistência ucraniana segue forte, e a ideia de rendição é simplesmente inaceitável. No fim das contas, ninguém pode dizer que a Ucrânia está definitivamente perdendo, mas também está longe de vencer a guerra. O conflito entrou numa fase de estagnação, onde pequenos avanços são feitos a um custo altíssimo. Enquanto isso, a paciência dos aliados diminui e a Rússia aposta que o tempo está ao seu favor.

Se alguém ainda esperava um desfecho rápido para essa guerra, pode esquecer. Isso vai longe – e talvez a maior ameaça para Kiev não venha dos soldados russos, mas do enfraquecimento do apoio ocidental.


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