Durante a LAAD Security & Defence 2025, a Marinha do Brasil e a Omnisys formaram uma parceria para ampliar a segurança naval, apresentando novidades impressionantes que vão transformar a proteção dos mares brasileiros. Com investimentos pesados em radares de última geração, mísseis avançados e sistemas antidrones, o país se prepara para enfrentar qualquer ameaça e garantir a segurança total da Amazônia Azul.
Essa parceria visa desenvolver radares navais modernos para equipar futuros navios-patrulha da Marinha. Com esses novos radares, o Brasil quer aumentar ainda mais sua capacidade de defesa, principalmente em navios com até 1.800 toneladas.
Marinha fortalece segurança e autonomia nas operações da Amazônia Azul
Segundo o Vice-Almirante Carlos Henrique de Lima Zampieri, Diretor de Sistemas de Armas da Marinha, essa iniciativa fortalece a segurança da Amazônia Azul e impulsiona a Base Industrial de Defesa no país. O executivo afirmou ainda que essa cooperação vai garantir mais autonomia e segurança nas operações marítimas brasileiras. Para Rodrigo Modugno, presidente da Omnisys, o acordo representa um avanço na vigilância marítima nacional.
A empresa, certificada pelo Ministério da Defesa como estratégica, oferece mais de 40 produtos voltados ao setor militar e também participa de projetos tecnológicos espaciais, fornecendo equipamentos para satélites. Modugno ressaltou que esses radares vão aumentar significativamente as capacidades operacionais dos navios, garantindo assim a soberania nacional.
Marinha assina acordos com SIATT e EDGE para produzir mísseis
Nesta quarta-feira (2), além dos radares, a Marinha também anunciou acordos com a SIATT, uma empresa brasileira, e com o Grupo EDGE dos Emirados Árabes Unidos. O objetivo é o desenvolvimento, aperfeiçoamento e comercialização dos mísseis antinavio nacionais MANSUP e sua versão de alcance estendido, o MANSUP-ER. Esses novos mísseis vão garantir um avanço significativo para a defesa naval brasileira, fortalecendo tanto as operações de defesa quanto de ataque.
MANSUP irá equipar as Fragatas Classe “Tamandaré”, aumentando a letalidade da Força Naval brasileira ‒ Imagem: Sargento Pinho
O acordo prevê o compartilhamento de propriedade intelectual, permitindo que a Marinha faça modificações, utilize e comercialize os mísseis no Brasil e no exterior, recebendo royalties em retorno. Com isso, o Brasil reforça ainda mais sua posição estratégica na defesa naval global.
Novos sistemas antidrones ampliam segurança dos navios
Complementando essas ações, a Marinha também estabeleceu com a SIATT e o Grupo EDGE um protocolo para desenvolver sistemas autônomos antidrones. Esses equipamentos são essenciais para proteger os navios de ameaças cada vez mais comuns, aumentando a segurança operacional e diminuindo possíveis riscos.
Fragatas Classe “Tamandaré”, que estão sendo construídas em Itajaí (SC)
Reconhecida como uma empresa estratégica pelo Ministério da Defesa, a SIATT, que faz parte do Grupo EDGE, tem vasta experiência em armamentos inteligentes. A empresa é responsável pela integração e desenvolvimento de componentes importantes do míssil MANSUP, como sistemas de guiagem, navegação, controle, telemetria e baterias.
Atualmente, o míssil MANSUP passa por testes avançados e será um dos principais armamentos das quatro novas Fragatas Classe “Tamandaré”, que estão sendo construídas em Itajaí (SC). A entrega dessas embarcações está prevista até 2029.
Fonte: Agência Marinha de Notícias