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Os detalhes de destroier furtivo da Marinha dos EUA revelados pelo Google Earth: risco à segurança?

A vista aérea do USS Zumwalt convida a avaliar o paradoxo da furtividade em alta resolução na internet

por Sociedade Militar
14/04/2025
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Imagem do navio de guerra USS Zumwalt visto pelo google Earth

Imagem do navio de guerra USS Zumwalt visto pelo Google Earth

Uma imagem capturada pelo Google Earth, com base em dados fornecidos por satélites da Airbus, revela em detalhes impressionantes a silhueta dos navios norte americanos USS Zumwalt (DDG-1000), considerados como os mais avançados e furtivos destroieres da Marinha dos Estados Unidos, atracado na Base Naval de San Diego.

Com design extremamente futurista e tecnologia desenvolvida justamente para reduzir a assinatura de radar, o Zumwalt tem como característica mais notória uma proa extremamente afinada em relação a outros navios de guerra e representa uma das maiores apostas do poder naval dos EUA em termos de guerra eletrônica e furtividade. Entretanto, a exposição desse tipo de embarcação em plataformas públicas de imagens de satélite levanta uma questão cada vez mais discutida por especialistas em defesa: quão seguro é manter dados visuais atualizados de bases e equipamentos militares disponíveis a qualquer internauta?

A vista do USS Zumwalt convida a avaliar o paradoxo entre furtividade e a alta resolução na internet

O sistema do Google Earth, ao utilizar imagens obtidas por satélites comerciais de empresas como a Airbus, consegue registrar com nitidez surpreendente ativos estratégicos das forças armadas de várias nações — incluindo embarcações projetadas para operar com o mínimo de visibilidade. No caso do USS Zumwalt, observa-se não apenas sua estrutura externa e localização precisa, mas também detalhes do convés de voo, torres de sensores e características de sua superestrutura.

Embora esses dados não revelem informações classificadas como espessura do casco, calado, planos internos ou armamentos embarcados, a simples visualização da posição e configuração externa de meios navais pode representar um problema de segurança e acrescentar dados importantes para quem estuda as possibilidades de neutralizar essa classe de embarcações de combate, especialmente em contextos de tensão geopolítica. Para potências inimigas ou grupos com acesso a inteligência artificial, a análise em massa dessas imagens permite o mapeamento de movimentações, padrões logísticos e inferências sobre estado de prontidão de uma frota.

Acesso livre, riscos reais

Especialistas em segurança militar alertam que, mesmo sendo públicas, as imagens divulgadas na internet, principalmente as de satélite, se tornam peças valiosas de um quebra-cabeça estratégico. Combinadas a fontes abertas, como notícias, redes sociais e registros de tráfego marítimo, permitem a elaboração de perfis e projeções que antes exigiriam operações de inteligência dispendiosas.

Pra se ter uma ideia, até a análise das sombras de uma embarcação desse tipo propicia dados importantes, como localização de radares, Identificar pontos cegos dos mesmos, e o perfil exato para montagem de estruturas em 3d para uso em adestramentos militares e simulação para ataques com mísseis e drones.

Além disso, a constante atualização das imagens por parte de satélites comerciais, como os da Airbus, Maxar e Planet Labs, cria uma janela de exposição quase contínua para instalações militares sensíveis, como portos navais, arsenais e pistas de decolagem, dando dicas importantes sobre a rotina de reparo, durabilidade dos componentes etc.

Uma nova fronteira de guerra híbrida?

A popularização do acesso a imagens de satélite representa uma nova fronteira da chamada “guerra híbrida”, onde o domínio da informação é tão ou mais relevante que o controle do espaço aéreo ou marítimo. Militares de diversas nações já discutem alternativas técnicas e diplomáticas para limitar ou atrasar a publicação de imagens de certas áreas sensíveis — inclusive por meio de zonas de exclusão ou camuflagem tática.

Ainda em 2008 o Pentágono expressou preocupação com imagens de instalações militares divulgadas pelo google Earth. Um artigo no Estadão menciona o pedido de retirada de dados das plataformas digitais.

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