Temido e subestimado ao mesmo tempo, o Teste de Aptidão Física (TAF) quase sempre não recebe a devida atenção dos candidatos a concursos das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros de todo o país. Ainda que muitos concorrentes estejam bem preparados para as provas objetivas, é comum encontrar um alto índice de reprovação no exame físico. E o motivo, na maioria das vezes, não é a falta de capacidade, mas sim a repetição de erros evitáveis.
E se você não quer seguir por esse caminho é bom saber cada um deles e, assim, aumentar as chances de aprovação, além de se manter competitivo em todas as fases do concurso. Confira a seguir os erros mais cometidos no TAF e descubra como fugir deles:
Erros mais comuns no TAF
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Ignorar os detalhes do edital
Pode parecer óbvio, mas muitos candidatos não leem com atenção os critérios exigidos no edital para o exame físico. Cada instituição (PM ou Corpo de Bombeiros) tem suas próprias exigências de índices, testes e formas de avaliação. Há variações nos exercícios cobrados, nos tempos de execução, nas pausas entre os testes e nos critérios de reprovação.
Por exemplo, enquanto a Polícia Militar de São Paulo cobra corrida de 50 metros, abdominal remador, barra fixa e corrida de 12 minutos, o Corpo de Bombeiros do Ceará pode exigir natação, salto horizontal e flexão de braço. Ignorar essas diferenças é um erro grave.
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Deixar para treinar perto da data do teste
Outro erro fatal, mas que também é super comum, é começar a treinar para o TAF apenas quando a data da avaliação se aproxima. A preparação física exige tempo, constância e adaptação do corpo aos estímulos. Não é possível, por exemplo, desenvolver resistência cardiovascular em poucas semanas ou conquistar a força necessária para fazer barra fixa sem um processo progressivo.
Além disso, o treino feito de forma apressada pode levar a lesões e ao cansaço excessivo, prejudicando não só o desempenho no TAF como também o foco nos estudos teóricos.
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Treinar errado ou sem acompanhamento
Muitos candidatos treinam por conta própria, sem orientação adequada, o que resulta em técnicas de execução erradas, sobrecarga de músculos ou até a prática de exercícios que nem sequer serão cobrados. O ideal é contar com a supervisão de um profissional de educação física, de preferência com experiência em preparação para concursos.
Treinar com foco, simular os testes reais e seguir uma planilha específica para o edital em questão é fundamental para alcançar os índices exigidos com segurança e eficiência.
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Negligenciar o descanso e a alimentação
A preparação física não se resume aos treinos. O descanso e a alimentação têm papel decisivo no desempenho do candidato. Dormir pouco, manter uma dieta desequilibrada ou exagerar nos treinos sem o devido tempo de recuperação podem comprometer os resultados no TAF.
A fase de preparação exige um cuidado integral com o corpo. O ideal é adotar uma rotina com sono de qualidade, alimentação rica em nutrientes e treinos bem distribuídos ao longo da semana. Isso permite que o corpo se recupere adequadamente e evolua de forma contínua.
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Não estar preparado emocionalmente para o dia do teste
Por fim, o fator emocional não pode ser negligenciado. O TAF é uma etapa eliminatória e, muitas vezes, o nervosismo acaba sendo o maior vilão. Há candidatos que, mesmo estando aptos fisicamente, fracassam por conta da ansiedade, da pressão do ambiente ou da insegurança no momento da execução dos exercícios.
Treinar a mente é tão importante quanto treinar o corpo. Simular o teste em condições parecidas com as do dia da avaliação, praticar técnicas de respiração e manter uma mentalidade positiva são atitudes que podem fazer toda a diferença.
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