PORTE DE ARMA – Dilma veta para Agentes penitenciários. Agentes penitenciários de todo o país pretendem uma paralisação para demonstrar a insatisfação por conta do VETO da presidente ao projeto 87/2011 de autoria de Jair Bolsonaro. Os agentes pleiteavam a permissão para portar armas de fogo mesmo não estando de efetivo serviço. Os mesmos, por conta da sua atividade, crêem que assim como policiais militares e federais, podem precisar de uma arma a qualquer momento para a proteção de seus familiares, e mais do que isso, para desestimular qualquer tipo de vingança ou represália de marginais.
Em Rondônia está em vigor há 7 meses a Lei nº 2.775, de 11 de Junho de 2012, que autoriza o porte de arma de fogo aos agentes penitenciários do estado, porém se o veto da Presidente Dilma continuar, a lei estadual não terá validade. “Os bandidos hoje em dia andam com todos os tipos e modelos de armas, por que nós agentes penitenciários que trabalhamos diretamente com a segurança pública não podemos ter essa garantia?”, explicou um agente penitenciário Segundo informações da assessoria da Singeperon durante o movimento serão mantidos somente os serviços essenciais. Segundo o presidente do sindicato, Anderson Pereira, a paralisação de 24 horas tem como objetivo exigir respeito por parte do Poder Público, “a categoria faz parte da segurança pública e não é reconhecida pelo estado, estamos indignados, pois a presidente Dilma vetou o projeto sem sequer ouvir a categoria. Para nós isto é uma importante questão de segurança e este movimento nacional visa à derrubada deste veto, inclusive alguns parlamentares do Partido dos Trabalhadores demonstraram apoio à nossa reivindicação. Bolsonaro divulgou o seguinte texto: … o porte de arma garantiria a segurança das famílias de guardas e agentes, ameaçadas constantemente. “Esses profissionais têm uma vida muito vigiada. É comum ouvirmos um presidiário falar para um agente penitenciário: ‘olha, você mora em tal endereço, tem uma esposa que se chama tal e três filhos que estudam em tal escola. Se não deixar passar determinado produto para mim, já sabe qual será consequência’. Mesmo com essa pressão toda, o agente não pode ter um simples revólver 38 ou uma pistola 380?”, indagou. O sentimento geral entre os guardas pricionais é de desvalorização, dizem. "… sendo assim esta paralisação será um instrumento que usaremos para demonstrar esta revolta. Para isso é importante a participação maciça dos agentes penitenciários, pois a luta é para beneficiar a todos. Precisamos demonstrar que somos unidos, fortes e que estamos dispostos a lutar por nossos direitos”, afirmou um membro da associação de classe dos profissionais em questão. https://sociedademilitar.com.br
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