(De: https://sociedademilitar.com.br )
Nessa terça-feira a Ponte Rio Niterói foi fechada por causa de um fato inusitado, um militar da ativa realizou um protesto contra a situação salarial dos militares. Segundo a RECORD, o militar serve no Centro de Capacitação física do Exército, na Urca. O Militar realizou a manifestação com o auxílio de um companheiro que o levou até o local. O exército disse que o ato é uma atitude contrária às normas da força. Muita gente tem criticado a polícia rodoviária, pelo fato do militar ter sido algemado, ja que aparentemente não ofereceu resistência.
O sargento gravou uma série de vídeos em que aborda assuntos relacionados à situação dos militares. Fala da medida próvisória que tramita ha mais de dez anos, da PEC 300, dos baixos salários e do revanchismo contra os militares. Alguns trechos: "Medida provisória não é votada, por onze anos, isso é um absurdo, isso é uma tortura… Também levanto a bandeira de PEC 300… Em seguida vem o protesto passivo, aguardarei em greve de fome… Espero que a nossa Presidente não permita que esse protesto se prolongue por muito tempo".{jcomments on}
“Tenho 10 anos de forças armadas, hoje, com 29 anos eu ganho menos do que ganhava há 10 anos”
“Meu salário é incompatível com minhas funções… Isso é ruim para os profissionais de segurança pública e consequentemente, para todo o Brasil.”
“Você nunca saberá que resultados virão de sua ação, mas se você não fizer nada não existirão resultados”. (Gandhi). Outra mensagem implicita observada em um dos vídeos é que o militar resolveu "carregar a cruz".
A notícia ja foi veículada no Rio,no jornal O Dia e Record, em efeito viral já se espalha por todo o Brasil. Os vídeos em que o sargento explicou o que faria e treinava para a ação podem ser encontrados em alguns sites militares, como https://sociedademilitar.com.br e militar.com.br.
Depois de detido pela PF o sargento Vinicius disse: "Vou responder pelo que fiz, causei risco de acidentes, mas não me arrependo. Espero o apoio das pessoas, que se sensibilizem com a situação de todos profissionais de segurança do Brasil", afirmou o sargento que promete permanecer em greve de fome até que a presidente Dilma Rousseff se pronuncie sobre o caso.
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