Síria vai permitir que inspetores vistoriem locais onde ocorreram ataques químicos.
A chancelaria da Síria informou ontem que o governo decidiu permitir que inspetores da ONU analisem os locais no subúrbio de Damasco que teriam sido alvos de ataques de armas químicas. Os EUA, porém, desprezaram a oferta e disseram que ela “veio tarde demais”, o que aumenta as chances de uma intervenção militar no conflito. A Russia ainda se posiciona veementemente contra qualquer intervenção.
Estamos buscando a marca de 10 mil seguidores no INSTAGRAM da Revista Sociedade Militar, clique abaixo para seguir
Clique aqui para seguirSegundo a oposição síria, forças leais ao ditador sírio, Bashar Assad, usaram armas químicas contra civis no dia 21, matando cerca de 1,3 mil pessoas. Damasco nega. Ontem, o primeiro-ministro sírio, Wael al-Halqi, afirmou que as denúncias são “uma conspiração barata e clara” impulsionada pelos rebeldes. Na nossa opinião seria de facto uma atitude bastante irracional de Assad o uso de armas químicas, diante da sanha norte-americana de invadir seu território. Desde o início desse conflito percebe-se que os norte americanos inexplicavelmente insistem em apoiar a desagregação da Siria, chegaram ao cúmulo de fazer vista grossa quanto a presença de membros da Al quaeda entre os guerrilheiros que lutam para derrubar Bashar-al Assad
Segundo especialistas, os inspetores da ONU que estão na Síria para investigar o caso correm contra o tempo para colher provas do uso de armas químicas no conflito. Por isso, muitos receberam com ceticismo a permissão do governo sírio. “Um acordo foi concluído para permitir que a equipe da ONU investigue as acusações de utilização de armas químicas em Damasco”, informou ontem a chancelaria síria, em comunicado.
Veja fotografias recentes dos locais afetados pelos ataques.
De CNN.com
De Revista Veja.
De RFi português.
https://sociedademilitar.com.br
Siga-nos no Twitter: