Salário dos Militares. Comandantes comparecem ao senado.
Forças Armadas bancam o programa Mais Médicos?
Comandantes militares comparecem a audiência sobre militares, salário e orçamento para as forças armadas. Palavras de Bolsonaro: “capitães, sargentos, subtenentes… têm necessidade de um salário razoável. Nem o recruta ganha um salário mínimo.” ASSISTA parte da audiência.
Estamos buscando a marca de 10 mil seguidores no INSTAGRAM da Revista Sociedade Militar, clique abaixo para seguir
Clique aqui para seguirEm sua exposição inicial a deputados e senadores, o secretário-geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso, informou que a previsão total de recursos no projeto de Orçamento de 2014 para o ministério é de R$ 72,8 bilhões, o que significa 4,2% do total do Orçamento federal. A pasta ocupa a quarta posição na alocação de recursos, depois da Previdência, da Saúde e da Educação. Uma vez excluídos os gastos com pessoal, no entanto, a dotação cai para R$ 19,6 bilhões, ou 1,8% total do Orçamento. E, do total destinado à Defesa, apenas 11,6% são para novos investimentos.
Os representantes de cada força ressaltaram a diferença entre as suas necessidades e os valores incluídos no Orçamento. Em nota técnica enviada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, eles informaram que faltam na proposta orçamentária mais de R$ 13,6 bilhões para as três armas fazerem em 2014 "o mínimo necessário".
Considerando as pretensões iniciais dos comandos militares, as carências de recursos são ainda maiores. A Marinha deverá contar no ano que vem com R$ 5,5 bilhões, de acordo com o projeto orçamentário. Ela solicitou, porém, R$ 12 bilhões. O Exército pediu R$ 21,1 bilhões para 2014, mas poderá receber apenas R$ 5,8 bilhões, segundo o projeto. E a Aeronáutica, que havia pedido R$ 8,8 bilhões, foi contemplada com R$ 4,8 bilhões na proposta orçamentária.
Dados de Agência senado.