As informações chocantes publicados pela imprensa internacional sobre os vínculos do governo de Nicolas Maduro com o tráfico de drogas, omitidas pela imprensa brasileira. A manipulação da justiça na Venezuela e a evidente corrupção de seus funcionários está instigando o governo bolivariano de Maduro a acentuar ainda mais sua perseguição contra a liberdade de imprensa e ameaças a mídia local com represálias se continuarem replicando o material vindo do exterior.
As informações publicadas em jornais de língua espanhola, como El Nuevo Herald e NTN24, que transcreviam as declarações de militares que fugiram da Venezuela acentuaram a já existente desconfiança de que realmente é verdade que o governo da Venezuela, justamente com o cubano, estão envolvidos com o tráfico internacional de entorpecentes.
Risco em particular têm corrido os venezuelanos El Nacional e La Patilla.com, grandes portais de notícia na Venezuela.
Maduro disse essa semana: “Eu vou até o fim contra esses três meios (El Nacional, Tal Cual e The Patilla.com).”
A nota que acentuou o ódio de Maduro tem como centro o seguinte:
“Este foi o golpe mais duro que foi dado a Chávez. Este é o homem que tem revelado todos os segredos. Era o chefe de segurança de Diosdado Cabello, e era o chefe de segurança de Hugo Chavez, chefe do primeiro staff de segurança “, disse uma fonte que falou com o Nuevo Herald sob condição de anonimato.
Dois dias após a nota de El Nuevo Herald, The Wall Street Journal, escreveu a sua própria versão da presença de Salazar nos Estados Unidos e da investigação por parte das autoridades norte-americanas sobre as alegadas ligações entre cabelo e tráfico de drogas na Venezuela.
Como dissemos acima, a mídia brasileira permanece calada sobre o assunto, que publicamos aqui, há duas semanas.