Almirante Othon, o mais novo herói da esquerda brasileira! Esquerdistas pela primeira vez nessa década falam bem de um militar. Se aproveitando do status alheio?
O almirante Othon, presidente licenciado da Eletronuclear, foi transferido na noite desta terça-feira, 28, para o Quartel General da 5ª Região Militar, no bairro Pinheirinho, em Curitiba. Como militar reformado Othon Luiz tem direito a não ficar na Custódia da Polícia Federal, base da Operação Lava Jato, mas em dependência das Forças Armadas.
Republicado de Observatório da Rede.
É verdade o que o 247 diz sobre o Almirante Othon. O militar é um dos pioneiros na pesquisa nuclear brasileira e usou sim de subterfúgios não convencionais para trazer material para o país.
O 247 e parte da esquerda, que assiste as garras da justiça chegando cada vez mais perto de seus líderes, tentam se aproveitar da boa fama do Almirante para lançar dúvidas sobre a atuação do juiz Sergio Moro e seus auxiliares.
A mesma revista, que até hoje contesta a legalidade da prisão de José Dirceu e Genoino, diz: “ As coisas na Operação Lava jato são assim, obscuras e unilaterais, com um juiz mandando prender como alguns militares mandavam prender na ditadura… Esta história, construída a partir de um delator de fundilhos sujos que quer livrar sua pele dizendo o que lhe for mandado dizer não pode ser suficiente para enjaular um homem, muito menos um que tem uma extensa folha de serviços ao país.”
Essa semana o Almirante Othon vai ter oportunidade de explicar se recebeu ou não todo aquele dinheiro de forma ilícita. Vai também explicar como a receita de suas empresas quadruplicou logo após ter assinado contratos com as empreiteiras. Se provar que a justiça errou, podem ter certeza, isso vai ser divulgado em todos os jornais do país e usado para desacreditar a operação lava jato.
Por enquanto a esquerdalhada aposta na idoneidade do almirante; Contudo, se Othon for mesmo culpado, o tom da esquerda mudará instantaneamente. Passarão a dizer que se aproveitou do poder e conhecimento recebido a partir de 1979 durante a “ditadura”, quando foi colocado a frente da COPESP (Coordenadoria de Projetos Especiais da Marinha).
Observemos.
Observador