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Início Forças Armadas / Polícia Forças Armadas

PORQUE AS FORÇAS ARMADAS ALTERNAM SEUS COMANDANTES ?

por Sociedade Militar
07/02/2017
em Forças Armadas, Forças Armadas / Polícia, POLÍCIA - SEGURANÇA PÚBLICA - GUARDA MUNICIPAL, Textos de Colaboradores
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passagem de comando -2-7_18-27-7_No-00

“Repetir para aprender, criar para renovar.”

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(Ezra Pound)

Durante seis anos, entre 1939 e 1945, a RAF (Royal Air Force, a Força Aérea Real da Inglaterra) enfrentou sua contraparte alemã, a Luftwaffe (Força Aérea Alemã) em luta mortal nos céus da Europa. Acabou vencendo por diversos fatores, mas eu gostaria de destacar um deles aqui hoje, que é a alternância do comando.

Neste período considerado, a Luftwaffe teve um único Comandante, o Reichsmarschall Hermann Göring, um herói condecorado da Primeira Guerra Mundial. Um dos favoritos de Hitler – o que o tornava virtualmente intocável – Göring acabou por viciar a Luftwaffe, levando-a a cometer enormes erros táticos e estratégicos, mas permaneceu no cargo até o fim.

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Tivessem os alemães conduzido o assunto sob uma postura mais profissional e menos personalista, substituindo o Reichsmarschall, teriam boas chances de obter resultados mais satisfatórios.

Dito isto, podemos dizer que, em se tratando de nosso País, o normal é que, sempre que assume um comando, um Oficial de qualquer uma das três Forças Armadas regulares do Brasil (Marinha, Exército e Força Aérea), o faz sob mandato pré-fixado no quesito tempo – qual seja, tem dia marcado para começar e para acabar. E o objetivo do nosso texto de hoje é explicitar  os motivos que as levam a adotar este “modus operandi”.

A primeira razão é o próprio fluxo de carreira. Há que se oferecer chances para que a maior parte dos militares em condições de comandar o faça dentro do grau hierárquico que o cargo exige. Isto proporciona às Forças Armadas a oportunidade de preparar seus oficiais num nível cada vez mais complexo no tocante à responsabilidade e mesmo no que se refere na sua adequação à importância estratégica da função que exerce para a respectiva Força.

Qual seja, usualmente, a pessoa comanda uma unidade militar cuja complexidade não lhe será estranha ao conhecimento que acumulou até aquela altura da carreira, esperando-se que desempenhe satisfatoriamente funções que serão compatíveis com a posição que ocupa na hierarquia durante o período estipulado. Terminado o mesmo, passa a vez para quem se segue e recebe novas funções, as quais na maior parte das vezes são ainda mais desafiadoras.

Histórica e estatisticamente, este sistema tem funcionado muito bem, e o aprendizado gradual (tal qual uma grande corporação) contribui para deixar em condições aperfeiçoadas os quadros de profissionais que um dia irão assumir os cargos de alta direção da Força – os postos de Oficial General. Esta trajetória guarda muita similaridade com a maneira como algumas grandes empresas preparam e treinam seus CEOs, principalmente os grandes bancos privados.

Mesmo quando já atingiu o posto de Oficial-General, o militar continua passando por rotatividade em suas funções, embora nesse caso os mecanismos de rodízio guardem outras particularidades, dado o fato de que estão condicionados à novas variáveis.

Outro fator muito importante no revezamento dos comandos é a injeção de novas idéias que o  chefe que chega  traz consigo. Se tiver um comportamento pró-ativo, ele vai procurar saber o que não correu tão bem na gestão de seu antecessor (e sempre tem, pois ninguém é perfeito) e, sem fazer grande alarde, melhorar o que for possível, amadurecendo no processo. Esta renovação de mentalidades é benéfica para todos.

Mas, quais as lições que esta política de trabalho oferecem para o meio civil?

Em primeiro lugar, o revezamento de dirigentes é uma opção saudável e progressista, na medida que o próprio cargo desgasta o seu ocupante e faz-se necessário substituí-lo periodicamente. Em segundo lugar, as ideias se esgotam ou se desatualizam, gerando soluções ineficazes ou de baixa eficiência, fazendo-se necessário uma oxigenação de mentalidades. E, em terceiro, mas não menos importante: é necessário abrir caminho e dar espaço a novas gerações e à formas mais diversificadas de liderança.

Robinson Farinazzo / 
Texto recebido do AUTOR – Publicado originalmente em http://www.robinsonfarinazzo.com.br/porque-as-forcas-armadas-alternam-seus-comandantes/

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