Durante os últimos dias vários oficiais generais e até Jair Bolsonaro elogiaram o movimento dos caminhoneiros. Todavia, o apoio à greve está longe de ser unânime, muitos militares da ativa e da reserva acreditam que os caminhoneiros são usados por empresários e até pela esquerda.
Liminar concedida pelo MINISTRO do STF Alexandre de MORAES não menciona as Força Armadas. O magistrado cita Força Nacional e polícias.
“…AUTORIZO que sejam tomadas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do Poder Executivo Federal e dos Poderes Executivos Estaduais, ao resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados nas rodovias do país; bem como, para impedir, inclusive nos acostamentos, a ocupação, a obstrução ou a imposição de dificuldade à passagem de veículos em quaisquer trechos das rodovias; ou o desfazimento de tais providências, quando já concretizadas, garantindo-se, assim, a trafegabilidade; inclusive com auxílio, se entenderem imprescindível, das forças de segurança pública, conforme pleiteado (Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militares e Força Nacional).”
A despeito da decisão de Alexandre de Moraes não mencionar o Exército, o Ministro da DEFESA, general Silva e Luna, já declarou que as Forças Armadas atuarão no sentido de liberar serviços essenciais para a sociedade. Nessa mesma linha o comandante do exército disse há pouco nas redes sociais que a força atuará em ações GLO com base na Constituição Federal de 1988 e, acredita-se, após decreto de Michel temer.
O que se espera é que a força terrestre evite confrontos com manifestantes, deixando isso a cargo das policiais militares e Força Nacional.
O ministro da defesa disse que as ações serão rápidas, enérgicas e integradas.
Alguns militares na RESERVA, como o General Girão Monteiro, se mostram indignados e parecem não crer que a Força Terrestre vai obedecer às ordens do presidente da república e reprimir os caminhoneiros. Em seu twitter o general Girão, duas horas antes da declaração do Comandante do Exército, disse: “Ordens absurdas não serão cumpridas!!!“