Nessa terça-feira, 11 de março de 2020, foi protocolado um requerimento interessante na Câmara dos Deputados. O papel passou quase despercebido, mas levanta questões importantes sobre a atuação do governo Bolsonaro no monitoramento de movimentos sociais e possíveis agentes causadores de tumultos no país.
O trecho abaixo é um extrato do requerimento 414/2020 da deputada Erica Kokay que solicita que seja convocado o Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General de Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira, com vistas a prestar esclarecimentos sobre a presença de agentes secretos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) infiltrados em órgãos públicos.
“Foi identificada a existência de um agente secreto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na Universidade de Brasília. Não, ele não entrou pelo vestibular, muito menos pelo Enem. Ele trabalha disfarçado de vigilante na UnB. Ele é um “oficial de inteligência”, o topo da carreira na Abin, do qual se exige ensino superior e a produção de relatórios…
Requeiro, com fundamento no art. 50 da Constituição Federal e na forma do art. 219, § 1º, do Regimento Interno, que seja convocado o Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General de Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira, com vistas a prestar esclarecimentos ao Plenário da Câmara dos Deputados sobre a presença de agentes secretos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) infiltrados em órgãos públicos, a exemplo da Universidade de Brasília, conforme revelou reportagem do portal Metrópoles.“
O documento completo, contendo imagens e citação de artigos, foi postado em notícia publicada no PORTAL MILITAR