Quem acredita que Jair Bolsonaro vai ter vida boa após ter vendido sua alma ao diabo – ops! – ao centrão, pode estar muito enganado. Essa semana em uma entrevista à Radio CBN, o deputado Ricardo barros, líder do governo, afirmou que a a prisão após condenação em segunda instância foi criada para retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da eleição de 2018.
“Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição. Foi um casuísmo”.
Em redes sociais ligadas a militares das Forças Armadas a discussão em torno da aliança com o CENTRÃO é cada vez maior e os grupos se dividem entre quem diga que política é assim mesmo, que Bolsonaro precisava governar e quem insista em que Bolsonaro deveria manter até o fim a promessa de fazer a “nona política”, não se aliando a nenhum nome ligado a corrupção e muito menos loteando cargos e verbas para emendas.
Alguns chegam a mencionar o desaparecimento do general Heleno, que estaria insatisfeito com toda a “negociata” realizada.
Um militar muito influente no Rio de Janeiro lista processos no STF onde Arthur Lira é réu, como um onde a Procuradoria-Geral da República (PGR), o acusa de receber propina de R$ 106 mil reais.
Estamos receosos, do jeito que anda a coisa não sabemos quem ele escolherá para vice em 2022, não podemos atrelar nosso nome à corrupção, já chega o ônus que temos carregado nos últimos meses. Diz um suboficial.
Revista Sociedade Militar