Uma miss e modelo birmanesa revelou que junto com vários jovens se uniu a luta armada contra a DITADURA NA BIRMÂNIA
A IMAGEM de Htar Htet Htet, que foi a grande vencedora do concurso Miss Birmânia em 2013, foi publicada esta quarta-feira nas redes sociais. Na quarta-feira, 11 de maio de 2021, a ditadura completou 100 dias após o golpe de Estado militar de 1 de fevereiro.
“Hoje faz 100 dias que perdemos tudo. Porque vim para território revolucionário? Já cá estou há um mês e 11 dias”, escreveu Htar Htet Htet na mensagem que publicou na rede social Facebook.
” Eu nem consigo viver agora. Eu protestei por isso… Vou lutar de todas as formas que conseguir. Tudo o que posso fazer é ajudar… Estou pronta para desistir da vida. Agora nosso objetivo principal é apenas um. Torceu por quase 60 anos. Uma ditadura militar é ruim na nossa geração…”
Eu não faço política, mas derrotando a ditadura eu faço a revolução”, completou a jovem birmanesa.
Uma busca apurada em textos de redes sociais leva à constatação de que centenas ou milhares de jovens birmaneses estão buscando adestramento com grupos de guerrilha em locais como os Estados de Karen (leste) e Kachin (norte), em breve pode haver muito derramamento de sangue no país.
Nas redes sociais a POPULAÇÃO local admite que estão esgotados dos efeitos quase nulos dos protestos pacíficos contra a Junta Militar do Myanmar. Em seu perfil a jovem expõe fotografias de armamento e pessoas mortas em locais onde a guerrilha já travou batalhas contra as forças armadas oficiais.