Calamidade pública em terras Yanomami. Aeronáutica já entrou em ação
A Força Aérea em terra Yanomami
Independentemente de inclinações político-ideológicas e sempre dentro do que prescrevem as normas de hierarquia e disciplina bem como pautando-se por ações administrativamente motivadas, as Forças Armadas são atores invariavelmente presentes nas horas e situações mais delicadas da nossa gente.
Conforme notícia publicada recentemente pela Revista Sociedade Militar, o Exército participou ativamente de um resgate de índios da etnia Yanomami. Agora é a vez da FAB dar a sua contribuição para mitigar os efeitos dessa catástrofe humanitária que se abateu sobre esses brasileiros.
A situação de calamidade pública decretada pelo Ministério da Saúde devido à crise de saúde ocorrida nas populações indígenas em Roraima justificou o acionamento das aeronaves da Força Aérea Brasileira.
Ajuda humanitária (cestas básicas) foi enviada pelos militares da FAB por meio das aeronaves C 98 Caravan e H-60 Black Hawk, operadas pelos Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA – Esquadrão Cobra) e o Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Operação (7º/8º GAV – Esquadrão Hárpia).
Segundo o Comandante da BABV, Coronel Aviador Maurício José de Oliveira Côrte Real, “as aeronaves foram carregadas e os pilotos e tripulantes, imediatamente, seguiram para a comunidade de Kataroa, levando cerca de 70 cestas básicas, o que totalizou 1.260 quilos de alimento. O voo teve duração de duas horas, aproximadamente, e conseguimos ajudar as famílias que lá residem”.
Um grupo multidisciplinar da Aeronáutica, composto por médicos da Operação Acolhida (missão de socorro aos refugiados venezuelanos), vai ser enviado à região de Surucucu, que já recebeu equipamentos, material médico-hospitalar e ambulâncias.
Fonte: site da FAB // Edição: Fabiano E. Merito