O que é o relatório Military Balance?
O Military Balance é a avaliação anual do The International Institute for Strategic Studies (Instituto Internacional de Estudos Estratégicos) sobre as capacidades militares e a economia de defesa de 173 países em todo o mundo. É um recurso essencial para os envolvidos na formulação, análise e pesquisa de políticas de segurança.
O site britânico Forces.net divulgou o último relatório de 2022 do The International Institute for Strategic Studies no qual mostra alto crescimento do investimento da Inglaterra em defesa, ultrapassando a Índia, e tornando-se o terceiro país que mais investe no setor no mundo.
O site mostra ainda que o orçamento de defesa do Reino Unido para 2021 foi de US$ 71,6 bilhões, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (US$ 754 bilhões) e da China (US$ 207,3 bilhões).
Atrás do Reino Unido ficou a Índia, com um gasto de US$ 65,1 bilhões, e a Rússia, que gastou US$ 62,2 bilhões – 3,8% de seu PIB total.
Terminando o top 10 estavam os outros aliados da OTAN, França (US$ 59,3 bilhões) e Alemanha (US$ 56,1 bilhões), seguidos pelo Japão (US$ 49,3 bilhões), Arábia Saudita (US$ 46,7 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 46,7 bilhões).
Alemanha liga o sinal de alerta no mundo
Outro indicador é a volta do investimento da Alemanha em guerra, destinando 2% de seu PIB, cerca de 100 bilhões de euros, em defesa. Vale lembrar que, desde o fim da Segunda Guerra, os alemães se auto impuseram uma verdadeira limitação militar, agora deixando-a de lado sem.
Posição do Brasil no mundo
A guerra ainda não atinge a todos, mas força o aumento da produção de armas no mundo. Diante deste cenário, como o Brasil se posiciona neste novo mundo iniciado em 2014? Estaríamos atentos para tudo o que vem acontecendo? Se sim, quais as atitudes estamos tomando?
Enquanto países como Estados Unidos e Rússia vêm rasgando tratados nucleares de não proliferação de armas, ignorando o limite imposto para a criação de novas ogivas, no última quinta-feira (02/03), saiu na Band News a entrevista do presidente Lula concedida ao jornalista Reinaldo Azevedo em que ele disse reafirma o que disse, em outra ocasião, ao ex-presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad:
— Na nossa Constituição está garantido que a gente não quer a questão de arma nuclear.
Um boa notícia pelo menos
O Brasil está desenvolvendo um míssil de cruzeiro, o MTC-300, considerado a bala de prata estratégica do Brasil. Não se trata de uma ogiva nuclear, como as usadas pelas maiores potência, mas seus 300 km de alcance, podendo chegar rapidamente no território dos países vizinhos, já possui alto poder de dissuasão, desencorajando muitos de seus adversários.
A previsão, segundo informa o site infodefensa.com, era a entrega de cem mísseis de cruzeiro até 2023.