O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu hoje (12/04), durante a LAAD, maior feira de defesa da América Latina, um aumento de forma gradativa no orçamento de Defesa do Brasil e a compra de mais caças suecos.
A defesa nacional é uma das principais áreas de atuação do governo brasileiro e envolve uma série de questões estratégicas, como a proteção do território nacional, a defesa dos interesses do país no cenário internacional e a manutenção da paz e da estabilidade no país e na região.
Não à toa, o ministro da Defesa, José Múcio, defendeu publicamente, na Laad Defence & Security 2023, maior feira do setor da América Latina, o aumento do orçamento da Defesa para 2% do PIB (hoje, 1,3%) e a compra de mais caças suecos.
Ele mencionou que o Brasil estuda comprar mais unidades do caça sueco/brasileiro F-39 Gripen E/F, que é considerado um dos caças mais avançados da América Latina.
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Clique aqui para seguir“A Força Aérea Brasileira disse que precisa (de mais caças Gripen). Estamos olhando e estudando isso”, disse Mucio durante a Laad Defence & Security 2023.
“Esta semana falamos com o embaixador da Suécia sobre isso e é uma conversa que está apenas começando”, acrescentou.
Em 2014, o Brasil assinou um acordo para a compra de 36 caças Gripen para sua Força Aérea com o objetivo de modernizar sua frota. O acordo permite que Gripens sejam produzidos no país no futuro.
Existem várias razões pelas quais o Ministro da Defesa, José Múcio, pode estar defendendo publicamente o aumento do orçamento da Defesa para 2% do PIB e a compra de mais caças suecas. Algumas razões possíveis incluem:
- Fortalecer a capacidade de defesa do país: o aumento do orçamento da Defesa e a compra de novos equipamentos, como caças suecos, podem aumentar a capacidade das Forças Armadas brasileiras de proteger o país de seguranças internas e externas, incluindo conflitos armados.
- Modernização das Forças Armadas: com um orçamento maior, as Forças Armadas podem investir em novas tecnologias e equipamentos mais modernos, o que pode melhorar sua eficácia e prepará-las para enfrentar ameaças cada vez mais sofisticadas.
- Aumento da influência do Brasil no cenário internacional: com Forças Armadas mais bem equipadas e preparadas, o Brasil pode ter maior influência no cenário internacional e se tornar um ator mais relevante em questões de segurança global.
- Estímulo à economia nacional: a compra de equipamentos militares pode estimular a economia nacional, uma vez que a produção de equipamentos militares geralmente envolve uma cadeia produtiva complexa e pode gerar empregos e renda em vários setores da economia.
As primeiras aeronaves já foram entregues no Brasil e as demais devem ser entregues até 2027.
Eis um trecho da entrevista que o ministro cencedeu à Reuters e que foi reproduzido pelo site The Clue Brasil:
“A Força Aérea diz que há necessidade, mas evidentemente você tem que ver caixa, prioridade. Estamos estudando e ainda está em uma fase embrionária […] Ainda esta semana falamos com o embaixador da Suécia sobre isso e é uma conversa que está no início […] A gente precisa investir nisso.
Investimos cerca de 1,3% do PIB e precisamos investir mais. Quando a gente fala nisso, me seduz muito o estímulo à geração de emprego no país, é uma resposta muito rápida […] O presidente pediu para a gente apresentar uma proposta nova para ver onde nós poderíamos aumentar investimentos. A Colômbia tem 3,6% do PIB, Portugal tem quase 2% […]
O Brasil não vai se armar, mas vamos apresentar uma proposta para aumentar o investimento em defesa de forma gradativa. Minha proposta será de até 2% do PIB. Estamos procurando gerar muito emprego. É uma indústria que paga muito imposto e para o país é algo muito importante” – ministro José Múcio
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Fonte: Reuters e The Clue Brasil