Estados Unidos vão investir milhões de dólares em exércitos de língua portuguesa: 5 milhões destinados para militares angolanos
Como foi mencionado em artigo anterior publicado na Revista Sociedade Militar os norte-americanos tem investido dinheiro em equipamentos e adestramento de militares brasileiros. A previsão é que em 2023 seja investido 800 mil dólares por parte dos Estados Unidos só para treinamento de militares brasileiros.
Outro país de língua portuguesa que tem sido subsidiado pelos norte-americanos no campo de pessoal militar é Angola. Segundo informá-lo pelas próprias Forças Armadas Angolanas e Embaixada dos EUA no país, nos próximos anos os norte-americanos vão investir 5 milhões de dólares para que os militares das Forças Armadas do país aprendam a língua inglesa.
Segundo a Embaixada dos Estados Unidos em Angola, “o novo financiamento visa treinar mais instrutores de Inglês, fortalecer o currículo de inglês e os aspectos de gestão do programa, bem como fornecer materiais de Inglês e laboratórios de formacão para locais identificados nos próximos 3 a 5 anos. O Gabinete de Cooperação em Segurança e a Direcção Nacional de Política de Defesa serão responsáveis pela sua implementação e coordenação diária”.
Durante a cerimónia onde os 2 países assinaram um protocolo de entendimento a Ministra Conselheira da Embaixada dos Estados Unidos em Angola e São Tomé e Príncipe, Mary Emma “Mea” Arnold, declarou que:
“O Programa de Língua Inglesa é uma importante ponte que estamos a construir entre as nossas Forças Armadas. Isso permitirá que mais estudantes frequentem treinamentos nos Estados Unidos, facilitará o aumento de treinamentos e intercâmbios aqui em Angola e aumentará a capacidade de Angola de apresentar as suas realizações em eventos e conferências internacionais. Como várias nações da SADC usam o Inglês como língua oficial, Angola estará mais bem posicionada para operar ao lado dos outros membros da SADC como resultado desta iniciativa. A nível internacional, Angola também estará melhor equipada para participar e apoiar as Operações de Manutenção da Paz das Nações Unidas.”