O ex-ministro do governo Bolsonaro e hoje deputado Ricardo Salles durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados ocorrida em 17/05/2023, em sua fala deixou claro que na sua visão o Exército Brasileiro não toma parte em operações que possam gerar algum risco concreto e que a força na verdade prioriza as ações sociais. O ex-ministro narrou uma situação em que os militares brasileiros chegaram a ter uma aeronave apreendida por indígenas durante uma operação na Amazônia.
As declarações do ex-ministro, publicadas pela Revista Sociedade Militar, geraram repercussão extremamente negativa para as Forças Armadas. Em um vídeo divulgado no canal da revista sociedade militar no YouTube, visto por mais de 40 mil pessoas, 95% dos comentários de usuários foram no sentido de concordar com o deputado Ricardo Salles.
Entretanto, há quem discorde do posicionamento do ex-ministro. As declarações parecem ter colocado Ricardo Salles na mira de alguns militares da reserva de alto escalão, como o general Paulo Chagas, ex-aliado de Jair Bolsonaro, que aparece como um dos mais indignados com as declarações d de Sales na comissão de Defesa Nacional. Um texto do general Paulo Chagas distribuído na internet usa a palavra pilantra seguidas vezes ao discorrer sobre Salles. Segundo Paulo Chagas, o ex-ministro circulava armado por Brasília, chegou a ser impedido pelo vice-presidente Hamilton Mourão de entrar assim em seu gabinete e está envolvido em um caso de lavagem de dinheiro, sendo absolvido apenas por conta dos contatos que possui.
Texto do general da reserva Paulo Chagas
Cara de pilantra, jeito de pilantra, fala de pilantra e atitudes de pilantra. Será que é pilantra? Eu não sei…
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Clique aqui para seguirSegundo o Senador Gen Hamilton Mourão, que conviveu com ele no governo Bolsonaro, o hoje Deputado Ricardo Salles é um “sem-caráter”, incapaz de trabalhar em equipe, que prefere o confronto constante e a falta de compostura para tratar com seus pares.
De acordo com o Senador, Salles esteve envolvido em episódios de lavagem de dinheiro por meio do escritório de advocacia que possui junto com sua mãe, tendo sido absolvido graças aos “contatos” que possui. Foi secretário particular de Geraldo Alckmin e secretário do meio ambiente do estado de São Paulo, ocasião em que “possivelmente” tenha estado envolvido em caso de corrupção na liberação de licenças ambientais (?!).
Segundo Mourão, como ministro, Salles costumava comparecer armado às reuniões, por isso, foi proibido por ele de entrar nessas condições em seu gabinete. Na audiência pública, ocorrida em 18 de maio do corrente, no Congresso Nacional, agrediu verbalmente as FA e saiu da sala antes de ouvir as respostas dos Comandantes de Forças.
Em suma, na opinião do Sen Mourão, na qual confio, Salles é um covarde que não merece a mínima consideração. Volto, então, à pergunta: Será que é um pilantra? Quem o conhece que o diga! Paulo Chagas (Cidadão brasileiro, General Reformado do Exército de Caxias)